segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Justiça animal



O caso de Dalva Lina da Silva, suspeita de matar ao menos 33 gatos e quatro cães por meio de injeção letal no coração e no pulmão, no ano passado, em São Paulo, poderá ser denunciado como crime de formação de quadrilha. A promotora Vânia Tuglio encontrou indícios de que ela teria sido ajudada por uma mulher -que, por sua vez, teria conseguido a substância fatal com um veterinário. A pena para maus-tratos a animais varia de três meses a um ano de prisão. Os corpos foram encontrados há um ano em sacos de lixos próximos à casa de Dalva, na Vila Mariana. Filhotes eram maioria. Segundo o advogado Martim Lopes Martines, "ela pegava animais debilitados para reabilitá-los e dar a pessoas que gostavam de cuidar". Ele diz que sua cliente sacrificou seis bichos "sem condição de recuperação", usando anestesia. Martines afirma que Dalva não cuida mais de animais. E que 15 bichos "vacinados, bonitos" foram tirados dela. A Anda (Agência de Notícias de Direitos Animais) lança hoje, em seu site, um abaixo-assinado a ser encaminhado para o governador Geraldo Alckmin pedindo a criação de delegacias especializadas. A motivação foi "a morosidade do processo do caso Dalva". A agência calcula que, em dez anos, ela teria matado milhares de animais. Para a promotora Vânia Tuglio, é uma "certeza moral", sem "prova técnica". (Mônica Bergamo)
Fonte: Rede Brasil de Notiçias

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