Em Majuro será submetido a exames médicos antes de iniciar os trâmites necessários para a repatriação. “Quero retornar ao México!”, disse José Iván por rádio à intérprete Magui Vaca em seu primeiro diálogo com uma pessoa que fala espanhol, depois de ter passado mais de um ano à deriva em uma pequena embarcação de fibra de vidro de 24 pés (quase sete metros) de comprimento, cujos motores perderam as hélices.
Segundo a intérprete, José Iván está muito confuso e não sabe dizer o que aconteceu nos meses em que passou no oceano. “Ele está um pouco desesperado e quer voltar ao México, mas não sabe como”, disse a intérprete. Quando dois habitantes do atol de Ebon o resgataram do mar, na quinta-feira, ele usava apenas uma cueca feita com um pedaço de pano, tinha o cabelo muito comprido e barba abundante. Além disso, não conseguia caminhar sem ajuda. O náufrago explicou por meio de desenhos que sobreviveu comendo tartarugas, aves e peixes que pescava com as mãos. Também mostrou que bebia sangue de tartaruga quando não chovia.
Fonte: Opnião sul
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