Remédios com preços controlados pelo governo deverão ter um reajuste que varia entre 5% e 7,7%, de acordo com a categoria que pertencem. Os valores, que passam a valer a partir do 31, foram calculados com base nos fatores divulgados nesta quinta-feira, 26, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As taxas oficiais deverão ser anunciadas pelo governo nos próximos dias, mas dificilmente deverão variar em relação aos valores calculados agora pela indústria. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos. Produtos com alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores pela CMED. Para esse grupo, o preço pode variar de acordo com a determinação do fabricante. A CMED determina três faixas de ajuste, de acordo com a concorrência enfrentada pelo produto no mercado. Quanto maior a concorrência, maior o porcentual permitido para reajuste. Pelos cálculos do setor, para remédios com esse perfil o reajuste permitido será de no máximo 7,7%. O nível intermediário, de remédios de classes terapêuticas consideradas de concorrência mediana, o aumento será de 6,35%. Para aqueles mais concentrados - formados por remédios que estão ainda protegidos por patentes, como os usados em tratamento de câncer - o porcentual máximo de aumento será de 5%.
Fonte: Opnião sul
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