quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Polícia investiga origem de vídeo que mostra jovem sendo executado em Joinville



Nas imagens, que circulam em redes sociais, jovem é decapitado por rivais Foto: Reprodução
Fabrício Provenzano
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A Polícia Civil de Santa Catarina informou, nesta quarta-feira, que está investigando a origem de um vídeo que mostra um jovem sendo decapitado, em Joinville, no norte do estado. As imagens que mostram a execução do rapaz estão sendo compartilhadas por usuários de rede sociais e também pelo aplicativo de bate-papo WhatsApp. Investigadores do caso acreditam que a vítima seja um adolescente, de 16 anos, cuja cabeça foi encontrada dentro de uma mochila, no bairro Jardim Paraíso, na Zona Norte de Joinville, na noite desta terça-feira.

Nas imagens, pelo menos três criminosos aparecem com os rostos cobertos, enquanto são filmados, numa região de mata. Depois, eles usam um machado para golpear a vítima várias vezes. Por fim, outro usa uma faca parar terminar a decapitação.

— Já tivemos acesso a esse material e hoje as diligências estão focadas em encontrar o corpo dessa vítima. Queremos formalizar também com a perícia a comparação visual entre a cabeça que está no Instituto Geral de Perícias (IGP) com o vídeo. Ou seja, constatar por meio de um laudo que esse vídeo corresponde a essa execução que aconteceu na terça-feira — explicou Akira Sato, delegado regional de Joinville.

Ainda de acordo com o delegado, a vítima seria um jovem com antecedentes criminais, que foi morto por traficantes da região.

— Nenhuma hipótese está descartada para esse caso, mas acreditamos que seja uma briga por território entre traficantes. Mas dívida e “caguetagem” também estão sendo investigadas — disse Akira.

O delegado esclareceu ainda que a policia também está focada em descobrir quem disseminou esse material na internet.

— O vídeo foi editado com música e vamos identificar a origem da difusão desse material.

Akira acrescentou que as investigações do caso continuam no sentido de não só identificar os suspeitos de participar da execução e difundir o vídeo do crime, como também descobrir onde exatamente o homicídio aconteceu e o seu motivo. Os suspeitos ainda não foram identificados.



Fonte: Extra



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