quarta-feira, 17 de maio de 2017

Quem é o surfista de 22 anos que freou, do computador de seu quarto, o ciberataque mundial?



Leia a 1ª entrevista de MawareTech: um garoto tímido que vive na casa dos pais no litoral da Inglaterra. Sua mãe, enfermeira, quis 'gritar para o mundo'; ele diz que 'não é herói'.








Jovem britânico que parou ciberataque é considerado herói



Enquanto o gigantesco ataque de um “vírus de resgate” corria de computador para computador, infectando dezenas de milhares de máquinas em todo o mundo, um especialista em tecnologia trabalhava em seu quarto na Inglaterra para interromper o desastre. Mas Marcus Hutchins não se considera um herói (veja trecho da entrevista e imagens do quarto no vídeo acima).




Quem é o craque no contra-ataque ao vírus?




O jovem de 22 anos, creditado como a pessoa que interrompeu o WannaCry, disse à agência de notícias Associated Press que luta contra os “malwares” porque "é a coisa certa a se fazer”.


Foi a primeira entrevista presencial de Hutchins, que trabalha para a Kryptos Logic, empresa de tecnologia com sede em Los Angeles (EUA).


"Eu definitivamente não sou um herói", reafirmou. "Sou apenas alguém fazendo minha parte para parar os botnets (aplicativos maliciosos que se espalham em redes)."




Surfista que vive com a família




Marcus Hutchins, que se apresentava nas redes sociais como MalwareTech (Foto: AP Photo/Frank Augstein)


Nas primeiras horas do ciberataque, na sexta-feira (12), o entusiasta de computação e surfista, que vive com sua família em uma pequena cidade litorânea no sudoeste da Inglaterra, fez uma descoberta acidental: o registro de um endereço na internet era capaz de interromper o surto.


Ele passou os três dias seguintes lutando contra o vírus que prejudicou os hospitais públicos da Grã-Bretanha, além de fábricas, agências governamentais, bancos e outros negócios em todo o mundo.



O WannaCry paralisou computadores com versões mais antigas do Microsoft Windows, criptografando arquivos de computador dos usuários e exibindo uma mensagem exigindo um resgate de US$ 300 a US$ 600 para liberar.


Hutchins disse que achou a solução quando estava analisando uma amostra do código mal-intencionado e percebeu que estava vinculado a um endereço da web não registrado. Ele registrou o domínio. Ele costumava fazer isso para descobrir maneiras de rastrear ou parar ameaças cibernéticas. Após o registro, ele descobriu que impediu o vírus de se espalhar (saiba mais).




Fonte: G 1

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