segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Veja o vídeo do vexame e humilhação que sofre uma mulher ao ser revistada em uma prisão no Brasil


Vexame e Humilhação na revista das mulheres que visitam uma prisão brasileira

O vídeo abaixo, produzido em 2010 com a concordância expressa da esposa de um preso da Penitenciária Odenir Guimarães (POG, antigo CEPAIGO), em Aparecida de Goiânia, Goiás, mostra como se dá a revista de uma mulher ao visitar o companheiro preso no regime fechado.
O propósito do vídeo é chamar a atenção para essa grave violação dos direitos humanos, especialmente das mulheres, sejam mães, esposas, filhas ou amigas de presidiários brasileiros.
UM ANO E MEIO SEM REVISTA VEXATÓRIA EM GOIÁS 
Nenhuma pessoa precisa despir-se para ingressar em qualquer dos estabelecimentos prisionais goianos desde 19/julho/2012, data de publicação da Portaria n° 435/2012, da antiga AGSEP, hoje Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e Justiça (SAPEJUS): http://migre.me/gSI1v 
Embora não exista um diagnóstico sobre a experiência (o que seria bastante interessante), não há qualquer indicativo de que tenha aumentado a incidência dos problemas que para muitos são relacionados às visitas, como ingresso de celulares e drogas nos presídios. 
Também não houve a necessidade da aquisição de scanners corporais ou outros recursos de alta tecnologia. Os recursos de antes são os mesmos de agora. Houve, sim, uma mudança de atitude quanto ao respeito aos Direitos Humanos dos visitantes, principalmente das mulheres, o que tem produzido um ambiente mais ameno no cárcere. Também os agentes prisionais, resistentes à humanização dos procedimentos num primeiro momento, hoje são em sua maioria favoráveis à nova rotina, uma vez que a revista vexatória era também altamente constrangedora para os profissionais da segurança prisional. 
O que foi decisivo para a mudança ocorrida em Goiás foi a divulgação do vídeo acima, que foi produzido em 2010, disponível acima. 
Fruto da coragem de uma mulher que concordou em ser filmada durante o antigo procedimento e que se dispôs a denunciar, com a exposição do seu próprio corpo, a absurda violência institucional que era cometida pelo Estado de Goiás contra as pessoas, principalmente mulheres e de todas as idades, que passam pela dura experiência de ter um parente, amigo ou companheiro preso. Denúncia que ainda é atual e necessária. Afinal, em pleno Século XXI, a rotina da revista vexatória se faz presente em quase todos os demais Estados brasileiros.
veja vídeo
Fonte: Folha Social VIA Ceará em Rede

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