O número de empresas fechadas em 2017 é o pior dos últimos quatro anos.
Nos últimos meses se tornou comum andar pelas ruas e shoppings baianos e encontrar lojas que estão fechando as portas. Até agosto deste ano, 12.029 empresas foram extintas no estado, segundo a Junta Comercial da Bahia (Juceb), número 10% maior que no mesmo período do ano passado. O número de empresas fechadas em 2017 é o pior dos últimos quatro anos. O número de empresas extintas até agosto deste ano é maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 10.935 foram fechadas. Em todo o ano de 2016, foram 16.812. Já em 2015, o volume de empresas que encerraram as atividades, segundo a Juceb, foi de 10.595.
Para o presidente da Junta, Antônio Carlos Tramm, o aumento de extinções pode ser explicado, além da crise, por causa das mudanças nas regras para encerrar uma empresa. “Quando você vive um período de crise você tem oscilações desse tipo. Antigamente, as pessoas abriam empresas, pequenas e médias, depois descobriam que não era o seu negócio e deixavam a empresa lá, à toa. Para melhorar as coisas, o governo criou uma facilidade pra extinção de empresas, permitindo que o débito da empresa seja transferido para o CPF do dono”, diz. Apesar do alto número de extinções, o saldo de empresas na Bahia continua positivo, segundo a Juceb. Este ano, 17.329 foram abertas, número 44% maior que o número de empresas extintas no estado. De janeiro a agosto de 2016, foram 15.870 empresas constituídas, e em todo o ano foram 24.317. Já em 2015, foram 17.500 constituições.
*CORREIO
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