Adriane Hacke foi morta a facadas na casa onde residia com o companheiro, José Altair Barros de Oliveira. Logo após o crime, ele saiu dirigindo pela BR-285, invadiu a pista contrária, bateu contra uma carreta e morreu no local.
Homem de 44 anos colidiu contra uma carreta após ter matado a companheira em Passo Fundo. Ele morreu no local. (Foto: Reprodução/RBS TV)
A Polícia Civil afirma que o suspeito de feminicídio que morreu ao colidir contra um caminhão na BR-285, em Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, realmente matou a companheira antes do acidente. Segundo a delegada Rafaela Bier, titular da Delegacia da Mulher do município, o filho de José Altair Barros de Oliveira, 44 anos, informou que o pai matou Adriana Hacke, 39 anos, com quem residia.
Em depoimento, o filho relatou ter recebido a visita do pai, que, aparentemente transtornado, afirmou ter matado a mulher. Logo após, ele foi embora. O filho, então, foi até onde o pai residia, e encontrou o corpo de Adriane. Segundo a delegada, o motivo do crime foi ciúmes. O casal estava junto há cerca de cinco meses.
Após a morte da companheira, José saiu dirigindo. Quando estava na BR-285, invadiu a pista contrária e bateu contra uma carreta. Ele morreu no local. Altair não tinha carteira de habilitação.
O inquérito será concluído em breve, como comenta a delegada Rafaela. "Tenho que ouvir algumas testemunhas, bem como aguardar a perícia técnica e a necropsia", explica. "Após a conclusão das oitivas, e juntada das perícias, o inquérito será concluído e remetido sem indiciamento, ante a morte do agente e respectiva extinção da punibilidade", completa.
Adriane tinha três filhos de um relacionamento anterior, e não havia registrado ocorrências de agressão.
Fonte: G 1
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