terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Demissão para o médico é pouco’, afirma pai de menina baleada. Leia


‘Demissão para o médico é pouco’, desabafou Marco Antônio Bentim Vieira, de 36 anos, pai de Adrielly dos Santos, de 10 anos. Ele se referia ao neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, escalado para o plantão do Hospital Salgado Filho, mas que faltou ao trabalho no dia 24. Com isso, a menina teve que esperar oito horas para ser operada na unidade e depois ser transferida para o Hospital Souza Aguiar. “A gente é tratado como ‘João ninguém’, um nada”, lamentou Marco, ontem à tarde, ao visitar a filha, internada no Hospital Souza Aguiar. Seu estado é irreversível e ela e só respira com o auxílio de aparelhos. Abatido, Marco não tem dúvidas de que, se não fosse pela falta do médico no Salgado Filho, para onde a criança foi levada baleada na cabeça, a fim de realizar a cirurgia de retirada do projétil, Adrielly poderia estar viva. “Ele tem que pagar pelo aconteceu com a minha filha”, disse. Para Marco, enquanto o coração de Adrielly estiver batendo, ele irá estar ao lado dela. “Jamais vou autorizar o desligamento dos aparelhos”, anunciou. Por ele, os órgãos da menina devem ser doados. “Mas é uma decisão que não posso tomar sozinho. A minha mulher está à base de medicamentos, sem cabeça para nada”, explicou ele, que não descartou a hipótese de acionar o Município do Rio, responsável pelo Salgado Filho, na Justiça.


Fonte: Rede Brasil de Notiçias

Nenhum comentário:

Postar um comentário