por Rebeca Menezes

Foto: Divulgação / AL-BA
O deputado estadual Aderbal Caldas (PP) esteve quatro vezes da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) durante as últimas cinco legislaturas, todas sob a tutela do presidente Marcelo Nilo (PSL) – o dobro do que qualquer outro colega de Casa teve direito. Já entre os partidos, apenas dois tiveram vaga cativa entre os cargos eletivos da Assembleia: o PCdoB, sempre com o 3º secretário; e o PDT, com diversos postos. O Bahia Notícias fez um levantamento da composição da Mesa Diretora nos últimos dez anos, desde quando o atual presidente assumiu o poder. Nesta quarta-feira (1º), uma nova organização será eleita com a consolidação da chapa única de Ângelo Coronel (PSD). Além de Caldas, outros parlamentares também foram “figurinhas repetidas” nos cargos: Fabrício Falcão (PCdoB), em 2013 e 2015; Leur Lomanto Júnior (PMDB), em 2011 e 2015; Rogério Andrade (DEM/PSD), em 2009 e 2013; e Roberto Carlos (PDT), em 2007 e 2009. Os ex-deputados estaduais J. Carlos (PT) e Edson Pimenta (PCdoB) também estiveram na Mesa por duas vezes. Coronel, que atualmente disputa a presidência, ocupou a 1ª vice em 2007 – primeiro mandato de Nilo. Em 2009, 2011 e 2013 houve uma mulher na Mesa Diretora. A última a ocupar uma vaga no grupo foi Fátima Nunes (PT). O DEM teve direito a ao menos uma vaga em quatro dos cinco mandatos: Em 2009, ainda como PLF; e em 2009, 2013 e 2015. Em 2009 foram duas vagas. Já o PMDB teve vaga em três anos: 2007, 2011 e 2015. Em dois deles, Leur foi o ocupante. O levantamento completo pode ser visto aqui. Independente da incerteza sobre a eleição da Casa em 2017, o que se tem como provável é que a Mesa siga o indicado pelo Regimento da AL-BA: três vagas devem ser destinadas à oposição e o PT deve garantir ao menos um ocupante. Porém, as articulações para obter os votos necessários podem levar a uma nova composição.
Fonte: Bahia noticias
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