Produtores de tomate do Rio de Janeiro reduziram o uso de agrotóxicos no combate a doenças causadas por fungos. A ação é resultado de um projeto piloto que faz o monitoramento do clima. O cultivo de tomate é conhecido por ser o cultivo que mais utiliza agrotóxicos e, por isso, foi escolhido para a experiência pioneira. Normalmente, os produtores protegem suas lavouras através de pulverizações de agrotóxicos que seguem um calendário.
Por isso, é natural que a chegada de uma nova tecnologia que determine a hora certa de pulverizar o veneno ou até quando não pulverizar gere insegurança. Afinal, ninguém quer arriscar uma lavoura que custa, em média, R 18 mil por hectare, sem contar a mao de obra. A nova tecnologia são estações de monitoramento agrometeorológico.
Depois de um trabalho de convencimento dos agricultores, 18 estações foram instaladas nas lavouras de Nova Friburgo em 2013. Desconfiado, o agricultor Valdenir Faria fez o teste em apenas uma pequena área. “A gente fica até com receio de dar prejuízo. Eu instalo, perco uma área da minha produção. A gente ficou com medo”, relata.
Fonte: Opnião sul
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