No Brasil, a taxa de suicídio é seis vezes menor que na Coreia do Sul, três vezes menor que na França e metade da dos Estados Unidos e Suíça. É o que mostra o estudo “Society at a Glance 2014”, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Do total de 40 países analisados – 34 da OCDE, formado em sua maioria por nações ricas, e outros seis emergentes – o Brasil apresenta a 4ª menor taxa de suicídio, de 5,4 para cada 100 mil pessoas.
Perde apenas para Grécia (3,1), Turquia (4,3) e México (4,8). A Coreia do Sul, onde o problema é mais grave, tem 33,3 mil suicídios para cada 100 mil habitantes. Os dados são de 2011.
O estudo, lançado nesta terça-feira (18), analisa indicadores sociais das nações, e afirma que o número de pessoas que decidem terminar com a própria vida é uma importante fonte de “informações adicionais sobre a saúde e os desafios sociais” de um povo.
O estudo mostra que há uma correlação – nem sempre perfeita – entre crises econômicas e o índice de suicídios.
Aponta também que há uma “associação razoavelmente forte em longo prazo entre insatisfação com a vida e maiores riscos” de querer terminá-la.
A última observação, no entanto, não faz tanto sentido para o Brasil, que aparece com uma das menores taxas de suicídio, mas não no topo de satisfação com a vida, indicador também presente no relatório.
Dentre os 40 países, com um índice de satisfação de vida de 6,7 de um total de 10, o Brasil figura em 19º lugar, empatado com a Alemanha. A Suíça, campeã, aparece com 7,8.
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Fonte: Exame
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