A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) anunciou a descoberta de um novo sistema solar com sete planetas similares à Terra. A descoberta foi anunciada nesta quarta-feira (22) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO). A pesquisa foi coordenada pela Universidade de Liége, na Bélgica, e descreve o maior sistema planetário já descoberto até então com vários "sósias" do planeta Terra.
A descoberta diz que todos os planetas tem características que, em corretas condições atmosféricas, permitem a existência de água. Entretanto, essa característica é mais acentuada em três desses planetas. O novo sistema solar está a cerca de 40 anos-luz da Terra e a distância é considerada relativamente próximo, segundo informou a Nasa, na constelação de Aquário.
"Essa descoberta pode ser uma peça significativa na busca por ambientes habitáveis, locais onde é possível ter vida. Responder a pergunta 'nós estamos sozinhos' é o topo da nossa lista de prioridades científicas e encontrar tantos planetas como estes, pela primeira vez, em uma zona habitável é um passo notável", diz Thomas Zurbuchen, administrador da agência "Science Mission Directorate".
Foi através do telescópio Spitzer que a descoberta foi feita. Os novos planetas orbitam a estrela-anã chamada de TRAPPIS-1, que é apenas um pouco maior do que Júpiter. As hipóteses apontam que talvez os três planetas mais próximos da PRAPPIS-1 sejam muito quente para a existência de água em estado líquido. O mais distante, porém, pode comportar a existência de gelo.
Segundo a Nasa, apenas três exoplanetas (o 4º, o 5º e o 6º daquele sistema solar) tem uma probabilidade maior de ter vida como as encontradas na Terra, por estarem a uma distância da estrela que permita a existência de uma zona habitável, com a possibilidade de oceanos.
As pesquisas apontam ainda que se uma pessoa estiver em um dos novos exoplanetas e olhar para o céu vai conseguir ver os outros seis planetas maiores do que nós vemos a Lua. Isso porque eles são próximos o suficiente para viajar fazerem viagens interplanetárias em questão de dias. É possível também que alguns dos exoplanetas tenham sempre a mesma face virada para a estrela.
Fonte; verdinho Itabuna
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