
Mykayla também se trata com suco de maconha, não tóxico
A luta de uma menina de 7 anos contra o
câncer está provocando nos Estados Unidos uma grande discussão sobre o
uso medicinal da maconha.
Mykayla Comstock foi diagnosticada com leucemia em junho. Pouco depois, entrou no Programa de Uso Medicinal da Maconha (Medical Marijuana Program),
do Estado de Oregon. Passou a tomar um grama de óleo de maconha
(cannabis), encapsulado em uma pílula. Hoje Mykayla toma duas pílulas
por dia e também toma um suco de cannabis, que não tem efeito tóxico
porque não é aquecido.
Segundo sua mãe, Erin Purchase, e
Brandon Krenzler (namorado da mãe a quem a menina chama de pai), a
doença regrediu rapidamente e Mykayla pôde, desde então, lidar com os
duros efeitos colaterais de seu tradicional tratamento – a
quimioterapia.
Há duas semanas, a história da menina
foi contada por um repórter de Oregon que viu a página dela no Facebook.
Erin e Krenzler passaram a receber duras críticas, contaram ao site The Daily Beast.
O pai biológico da garota, Jesse
Comstock, disse, na reportagem que iniciou toda essa repercussão, que,
ao visitar a filha em agosto, encontrou-a fora de si. Erin afirma que
recebeu e-mails falando que ela e seu companheiro não cumprem o papel de
pais e mereciam ser presos.
“Espero que essas pessoas nunca tenham
que ser o que sou”, diz Erin. “Espero que elas nunca tenham que sentir o
que estou sentindo, o que ela está sentindo. Não estou drogando minha
filha. Eu uso isso como medicamento. É maravilho. E penso que as pessoas
deveriam saber isso”.
Há pesquisas que afirmam que o uso de
maconha, especialmente entre menores de 18 anos, está associado a danos
neuropsicológicos. Mas os pais de Mykayla afirmam que não se arrependem
da opção de tratamento e que sua filha não é viciada na droga.
Erin, Krenzler e, principalmente, Mykayla receberam também muitas mensagens de apoio.
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Fonte: Época
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