A ofensiva das autoridades, com a transferência de 40 detentos para penitenciárias federais, 147 detenções e a chegada da Força Nacional de Segurança Pública ainda não foi suficiente para encerrar a onda de violência em Santa Catarina. Foram oito ataques desde sexta-feira, quando as tropas federais desembarcaram no Estado vizinho, e não há garantias de que eles vão terminar imediatamente, afirma o comandante da Polícia Militar (PM), coronel Nazareno Marcineiro. No entanto, o oficial avisa que informações do Serviço de Inteligência apontam que o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) ficou desestabilizado depois da operação realizada no final de semana. Os informes sinalizam: a situação tende a se acalmar, mas num espaço de tempo que o comandante não pode precisar. Somente entre a noite de domingo foram registrados três ataques – em um deles, três ônibus foram incendiados dentro de garagem em Rio Negrinho, no norte catarinense. O delegado-geral da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D´Ávila, acredita que os atentados continuam porque ainda há nas ruas muitos "disciplinas", integrantes do PGC com missão de cumprir ordens. Diz que são cerca de mil em todo o Estado. Mas ele pondera que considerável parte dos ataques são fruto de vandalismo ou oportunismo. Acrescenta que o combate à organização criminosa é uma guerra permanente e não vai acabar.
Fonte: Rede Brasil de noticias
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