sábado, 6 de abril de 2013

O rádio do Brasil está à beira da falência - Colunas de TV



Estão cada vez mais curtas as verbas publicitárias destinadas às emissoras de rádio e é por aí que entra a tal questão colocada na propaganda do biscoito: - as verbas estão mais curtas por que o serviço é mal feito? Ou o serviço é mal feito por que as verbas estão mais curtas? Fato é que emissoras importantes, inclusive dos grandes centros, estão vivendo uma realidade diferente de 10 ou 15 anos. A fase é incomparavelmente pior. Salvo raras e honrosas exceções, algumas já não têm onde correr. Lamenta-se tudo isso, entre outros motivos, pela força que o rádio ainda representa. É natural que uma série de percalços contribuiu de maneira decisiva até se chegar ao estágio atual. Mas é impossível não colocar como principal deles a proliferação dos prefixos, a maioria destinados a pessoas que de rádio só conhecem ou ouviram o de cabeceira. E a tendência, para o que já está muito ruim, é de ficar ainda pior. Até mesmo os perniciosos compradores de horários, sabendo da importância que o dinheiro deles hoje representa, negociam com boa parte das emissoras da maneira que bem entendem. As perspectivas, tristemente se consta, são as sombrias.

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