sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Dívida do Bahia chega a R$ 83,2 milhões e Marcelinho tomou R$ 40 milhões da Globo


Marcelinho Guimarães está envolvido até o pescoço. Até um  officeboy do clube, Kleberton Teixeira, recebeu um cheque de R$ 32 mil, sem que a origem fosse detectada. É o que mostra o relatório dos auditores.
Marcelinho Guimarães está envolvido até o pescoço. Até um officeboy do clube, Kleberton Teixeira, recebeu um cheque de R$ 32 mil, sem que a origem fosse detectada. É o que mostra o relatório dos auditores.
Salvador – A auditoria feita pela empresa Performance, referente às contas do Esporte Clube Bahia de 1º de janeiro de 2012 a 30 de junho de 2013, apontou que o clube tem uma dívida astronômica de R$ 83,2 milhões. E mais: se a dívida for projetada, esse valor chega a R$ 132,9 milhões. O período auditado vai 1º de janeiro de 2012 a 30 de junho de 2013 e corresponde ao segundo mandato do ex-presidente destituído Marcelo Guimarães Filho. O período corresponde ao segundo mandato do ex-presidente Marcelo Guimarães Filho, até ser destituído do cargo por uma intervenção judicial.
“Se não for tempestivamente equacionado, esse débito de R$ 83,2 milhões pode até “comprometer a continuidade operacional da entidade”, advertem os auditores.
Nos últimos seis meses da gestão de Marcelo Guimarães Filho (janeiro a junho deste ano), o endividamente do Bahia disparou, chegando a espetaculares R$ 20 milhões. Para se ter uma ideia do rombo, em 2012, a dívida no mandato do ex-presidente foi de R$ 2,8 milhões.
Mais Rombo – Parte do relatório da auditoria foi divulgado hoje pelo jornal A Tarde. Os auditores descobriram também que Marcelo Guimarães tomou R$ 40 milhões de adiantamento do contrato com a Rede Globo. Esse valor será descontado da cota do clube até o ano de 2018. Segundo A Tarde, além das cotas antecipadas, a gestão do ex-presidente também comprometeu mais R$ 7,7 milhões das cotas de TV como garantia para liquidar empréstimos com os bancos Safra, BMG, BVC e Itaú.
A auditoria também conclui que “a administração do Bahia vem realizando frequentes pagamentos em dinheiro ou com cheques ao portador, de valores relevantes, o que aumenta o risco de irregularidades”. Um desses cheques, aponta o relatório, em 10 de abri de 2012, foi em nome do auxiliar de escritório Fernando Góes, que recebeu um cheque nominal de R$ 10 mil, emitido como adiantamento concedido por Maurício Carvalho (então coordenador financeiro do Bahia). No mesmo dia, porém, o cheque foi devolvido ao próprio Maurício Carvalho, sendo usado para pagamento do empréstimo da empresa Consultiva.
Esta mesma empresa Consultiva, aponta a auditoria, aparece como beneficiária do repasse de parte de uma dívida de crédito do Bahia com a empresa Protector Segurança e Vigilância (de propriedade de Marcelo Guimarães, pai do ex-presidente Marcelo Filho). A Protector fez um empréstimo ao Bahia de R$ 200 mil, no ano de 2000. Passados 13 anos, a dívida chegou ao valor de R$ 3,2 milhões, por conta dos juros anuais 2,5%, cobrados em cima do valor emprestado.
Fonte: Opnião sul

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