terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Avó e neto mortos em acidente com van em Jacarepaguá serão enterrados no mesmo cemitério


A van, logo após capotar da Estrada dos Bandeirantes Foto: Reprodução/TV Globo
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O menino Cauê Ricardo de Souza, 6 anos, e a avó dele, Aurélia Nogueira da Silva, de 53, serão enterrados no Cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, na tarde desta terça-feira. Os sepultamento da criança está previsto para as 14h30m e o de Aurélia, para as 16h. Os dois eram passageiros de uma van que capotou pelo menos oito vezes na Estrada dos Bandeirantes, também em Jacarepaguá, na manhã desta segunda. Na ocasião, outras 14 pessoas ficaram feridas.

As mortes de Cauê e Aurélia foram resultado de uma séria de falhas de fiscalização, aliadas à irresponsabilidade. A van em que os dois estavam circulava fora do trajeto permitido e o motorista, Ronaldo da Silva Alves Junior, de 26 anos, além de estar em alta velocidade, não tem habilitação. Ele foi indiciado por homicídio e lesão corporal culposos (quando não há intenção de matar) e responderá em liberdade.

Ronaldo, que dirigia a van sem habilitação Foto: divulgação



Em depoimento, Ronaldo negou estar em alta velocidade e alegou ter perdido o controle da van depois de ter levado uma fechada de um carro.

- Ele responderá em liberdade por ter prestado socorro às vítimas e permanecido no local do acidente. O fato de não ter CNH pode aumentar a pena - disse o delegado Paulo Roberto Mendes, titular da 32ª DP (Jacarepaguá), onde o caso foi registrado.

Outras duas pessoas também serão indiciadas pelo acidente. William Araújo da Silva, apontado como responsável pela van, e Salviano da Silva Junior, proprietário do veículo. Eles responderão por terem entregue a van a uma pessoa não habilitada.

Multas e cassação

A van envolvida no acidente recebeu 18 multas desde o início de 2012 - três delas por excesso de velocidade e aplicadas nos últimos dois meses. Entre as demais infrações estão estacionamento em local ou horário proibido, motoristas e passageiros transitando sem cinto de segurança, avanço de sinal vermelho, prara na pista de rolamento e ignorar autoridade de tráfego.

A Coordenadoria Especial de Transporte Complementar informou que enviará um ofício à Secretaria Municipal de Transportes pedindo a cassação da licença do dono da van. A Prefeitura do Rio informou que acatará a solicitação.

Fonte: Extra


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