sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Confirmação de morte po h1n1 deixa moradores do Guanambim assustados



Os moradores da cidade de Guanambi, no sudoeste da Bahia, estão assustados após a confirmação da primeira morte este ano pelo vírus H1N1 no município. O exame que constatou a causa do óbito de Juarez Oliveira da Silva, de 27 anos, foi divulgado na última terça-feira (4). Em Salvador, três pessoas aguardam o resultado dos exames para confirmar se estão com a gripe H1N1.
Caso em Guanambi
Familiares e amigos que conviviam com a vítima estão sendo acompanhados por equipes médicas. De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), outros dois casos estavam sendo investigados, mas o resultado deu negativo. Apesar disso, a população está apreensiva e o movimento na ala de emergência do hospital local aumentou. O histórico da cidade é outro motivo para deixar as pessoas em alerta.Em 2009, durante a propagação da gripe H1N1 por vários países, Guanambi registrou 11 mortes, o maior número na Bahia. “Nós tivemos aqui um surto, em 2009, e que nós atendemos em torno de 30 pessoas e tivemos 11 óbitos”, disse o diretor geral do Hospital Regional de Guanambi, Ariovaldo Boa Sorte.

Segundo a 30ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), em 2009, o vírus pode ter chegado na região de Guanambi por meio de pessoas contamidas do sul do país que foram trabalhar na cidade. Porém, no caso de Juarez da Silva, ainda não foi descoberta a forma de contaminação. “Tudo é possível, até porque o vírus H1N1 continua circulando desde o final da pandemia, mas a gente não tem a segurança de dizer que foi de alguém que veio de fora ou se foi o vírus circulando por aqui”, ressalva Dorotéia Reis, coordenadora de vigilância epidemiológica da Dires.
Família, colegas de Juarez da marmoraria onde ele trabalhava e profissionais que tiveram contato com o paciente no hospital estão sendo acompanhados por médicos. “Os contatos de familiares e os contatos do mesmo local de trabalho, a recomendação é se houver durante os 15 dias, de 15 a 20 dias, que a gente coloca, se houver sintomas, deve ser procurado o posto médico e nesses casos a gente tem medicação que a gente dispõe no Hospital Regional”, conclui Edson Luís Costa, diretor da Dires.


Fonte: Opnião sul

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