Acusado do crime foi preso em dezembro no município de Ubaitaba, sul da Bahia.
O Ministério Público (MP) de São Paulo denunciou nesta semana, pelos crimes de estupro e homicídio, tendo o feminicídio como agravante, o gerente de um bar acusado de matar uma militante feminista com um taco de beisebol. Cabe à Justiça decidir se aceita a acusação. O crime ocorreu no dia 14 de dezembro de 2016 na Mooca, Zona Leste da capital. O agressor foi preso nove dias depois em Ubaitaba, no sul da Bahia (relembrar). Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, foi acusado de assassinar Debora Soriano de Melo, de 23 anos, para que ela não o denunciasse por estupro. Segundo o promotor Felipe Eduardo Levit Zilberman, a vítima não queria ter relações sexuais com o agressor. Além de estupro, Liger responde por homicídio doloso com quatro qualificadoras: a que matou para assegurar a impunidade do crime sexual, o feminicídio, o meio cruel e o recurso que dificultou a defesa da vítima. O feminicídio é uma qualificadora do crime de homicídio. “Ele ocorre quando é cometido contra uma mulher em menosprezo e com discriminação à condição feminina”, explicou Zilberman ao G1 nesta quinta-feira (2). O G1 não conseguiu localizar a defesa de Liger para comentar o assunto. Segundo a Promotoria, o acusado alega que não se lembra direito do crime, que se recorda de ter usado cocaína com Debora, de que eles discutiram e de que ele a golpeou com um taco de beisebol na cabeça.
Fonte: Giro ipiau
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