terça-feira, 12 de agosto de 2014

Furacão da CPI diz que não tem rabo preso



Conhecida como Furacão da CPI depois de ter um vídeo íntimo divulgado na internet, a ex-assessora parlamentar e hoje empresária e modelo Denise Rocha disse ter conhecido a “face suja e covarde” da política após os atritos que teve com a direção do DEM. Aproveitando a fama conquistada nos tempos da CPI, Denise pretendia se lançar a uma vaga de deputada na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Denise acusa a direção do DEM de ter prometido R$ 400 mil em recursos para financiar sua campanha, com a garantia de que não sairia "um tostão" do seu bolso. O dinheiro, diz ela, nunca veio. Em entrevista ao iG, Denise, que se diz vítima de preconceito por ter um corpo bonito, acusou o DEM de agora tentar desgastar sua imagem.

Assista à entrevista:

“Como o DEM está para ser um partido nanico, isso é sabido, colocaram a Denise aqui querendo me fazer de ‘pão e circo’. Só que eu não vou entrar na jogada deles”, afirmou a ex-assessora parlamentar, que foi revelada em 2012 pelo Poder Online, pela repercussão que provocava nos corredores do Congresso durante a CPI.

Advogada por formação, Denise escolheu um terninho cinza para a entrevista. Queixou-se recorrentemente do fato de a imprensa mostrá-la em fotos de biquíni. Denise reclamou que o presidente da legenda no Distrito Federal, Alberto Fraga, tem se referido a ela nas redes sociais como “vulgo furacão da CPI”. Ela também disse que não gostou da avaliação feita por ele nas redes sociais que indicam que sua capacidade política estaria ligada aos “atributos físicos”. Fraga, diz ela, fez posts em um grupo de mensagens que reúne todos os deputados do DEM, nos quais procurou desqualificá-la.

Denise diz que, em todo o processo, foi vítima de “machismo”. “Fraga me perguntou se eu não achava que a maioria dos meus votos seria de homens porque eu sou bonita”, reclamou. "Eu disse que não. Que a maioria dos meus votos seria de mulheres, crianças e famílias, porque sabem da minha personalidade, do quanto eu sou guerreira e que eu não tenho o rabo preso com ninguém", emendou.

O apelido de Furacão da CPI vem dos tempos em que Denise era assessora política do senador Ciro Nogueira (PP-CE), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apurou o esquema de corrupção comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, a CPMI do Cachoeira. Foi nessa época que um vídeo em que aparece tendo relações sexuais foi lançado na internet. Após a repercussão, ela posou para uma revista masculina, trabalhou como ring girl em lutas de UFC e participou do reality show “A Fazenda”. Há dois meses, Denise abriu uma lanchonete de comida natural em Brasília.
Fonte: Opnião sul

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