Madre Teresa de Calcutá vai virar santa. O Papa Francisco reconheceu mais um milagre da missionária: a cura inexplicável de um brasileiro.
Para um papa que defende os mais pobres, canonizar Madre Teresa de Calcutá no ano do Jubileu da Misericórdia, é um gesto de grande significado.
A missionária que dedicou à vida aos miseráveis da Índia, e aos leprosos, e por isso foi reverenciada por rainhas e chefes de estado, deverá se tornar santa em setembro de 2016. Na quinta-feira (17) Francisco aceitou o milagre atribuído à religiosa de origem albanesa.
A cura, considerada inexplicável pelo Vaticano, aconteceu em Santos, no litoral paulista, há sete anos. A identidade do homem é preservada pela Igreja. Sabe-se que é um engenheiro, hoje com 42 anos, que estava em lua de mel, e foi internado em estado grave. Entrou em coma. O diagnóstico indicou um tumor espalhado pelo cérebro, no último estágio.
A mulher dele pediu ajuda ao padre Elmiran Ferreira, da paróquia de São Vicente.
“Aí eu sentei exatamente neste banco, sentei aqui com ela e fui ali só escutando, ela chorando, ela foi relatando. No meu íntimo eu dizia: ‘meu Deus, o que eu vou dizer mais pra essa pessoa’”, conta o padre.
O padre entregou uma medalhinha de Madre Teresa pra ela. “Já estava com ela no bolso e dei uma pra ela e expliquei pra ela, rezou, começou a rezar também e voltou pro hospital” ”, afirma.
Na sala de operação, antes da cirurgia, o brasileiro acordou e, segundo relatos médicos, não tinha mais a doença.
Madre Teresa de Calcutá ganhou o Nobel da Paz em 1979. Foi uma figura muito importante para a Igreja Católica. E também muito criticada por ter recebido doações de ditadores. Ela morreu em 1997 e foi beatificada seis anos depois pelo Papa João Paulo II.
JN
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