Mísseis cruzam o céu em Damasco, capital da Síria (Foto: AP Photo/Hassan Ammar).
Os Estados Unidos encerraram os bombardeios aéreos lançados em conjunto com a França e Reino Unido sobre a Síria, na noite desta sexta-feira (13), após atingirem os três alvos descritos como locais de “capacidades químicas”: um centro de pesquisa científica localizado na capital, Damasco; uma instalação de armazenamento de armas químicas, localizada a oeste de Homs; e ainda uma terceira próxima ao segundo alvo, que serviria - segundo o Pentágono - de armazém de equipamentos de armas químicas, além de um posto de comando. Os ataques foram detalhados pelo Departamento de Defesa norte-americano em uma coletiva na noite da sexta-feira (13). O general Josefh Dunford, presidente do Joint Chiefs - um comitê de assessoramento do Pentágono - disse que os Estados Unidos identificaram alvos sírios. Segundo ele, a “rodada de ataques aéreos já havia sido encerrada”.
“Os alvos que foram atingidos e destruídos estavam especificamente associados ao programa de armas químicas do regime sírio. Também selecionamos alvos que minimizariam o risco para civis inocentes”, disse o general, durante a entrevista. Também foi evitado o choque direto com a Rússia. “Identificamos especificamente alvos russos sírios, para mitigar o risco de envolvimento das forças russas”, afirmou Dunford. Além disso, ele afirmou que a linha direta com a Rússia foi usada no período que antecedeu os bombardeios, para liberação do espaço aéreo. “Nós usamos o canal de desconexão normal para desconstruir o espaço aéreo. Não coordenamos metas”, explicou.
Fonte:Giro ipiau
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