Ross Brawn afirmou que time não fez oferta financeira superior à da McLaren e frisou que motivação do inglês foi buscar um novo desafio para a carreira
Em meio a todas as especulações que permearam a transferência de Lewis Hamilton à Mercedes, a principal motivação apontada pelos jornais ingleses para que o campeão de 2008 deixasse a McLaren e assinasse um contrato de três anos com a nova equipe teria sido financeira.
O piloto de 27 anos estaria insatisfeito com a proposta salarial feita por seu atual time para a renovação, que reduziria o valor recebido anualmente de 14 milhões de libras esterlinas (R$ 46,1 milhões) para 12 milhões (R$ 39,5 milhões). Ao mesmo tempo, de acordo com o jornal “The Guardian”, a esquadra alemã o teria oferecido 15 milhões de libras esterlinas por temporada (cerca de R$ 50 milhões), além de maior liberdade para a exploração de sua imagem.
Entretanto, o dirigente da escuderia germânica, Ross Brawn, afirmou que o britânico não aceitou a oferta por dinheiro, mas sim por vislumbrar a chance de um novo desafio na carreira. “Há um mercado muito competitivo para os pilotos e Lewis é tão competitivo quanto qualquer outro nesse sentido. Mas ele não veio aqui por termos oferecido [mais] dinheiro, porque não o fizemos”, afirmou.
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Para o dirigente, Hamilton se empolgou com a estrutura formada no último triênio pela marca prateada, o que, em sua visão, o fez acreditar ser possível construir junto com o time o pacote necessário para enfrentar os concorrentes de igual para igual, mesmo sem ter ainda um equipamento tão competitivo.
“Creio que, para Lewis, a atração fez parte de nossa estrutura em construção, a criação da equipe. Ele não se mudou para algo pronto, um pacote de sucesso, mas para fazer parte do processo de criar esse pacote”, argumentou. “Penso que ele sentiu que este era um novo estágio para sua carreira”, apontou.
Ainda de acordo com Brawn, o atual quarto colocado no campeonato também não irá desviar de suas obrigações profissionais com a equipe para cuidar de outros interesse ligados à sua imagem. “Eu acho que, em primeiro e no mais importante lugar, Lewis é um piloto e esta tem que ser a chave de tudo. Se ele não tiver sucesso como piloto, nenhuma das outras coisas pode acontecer”, frisou.
Hamilton vai entrar no lugar do heptacampeão Michael Schumacher, que não conquistou os resultados esperados em três anos junto à marca. Seu companheiro será outro alemão, Nico Rosberg, e, embora haja uma diferença substancial nos currículos de ambos, o site da revista inglesa “Autosport” cravou que não haverá diferença de tratamento entre os dois pilotos. Para a sua vaga na McLaren, foi contratado o mexicano Sergio Pérez, atualmente na Sauber.
Fonte: Tazio.com
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