Depoimento de ex-empregada reforça tese da acusação de que o crime foi premeditado. Marcos Matsunaga foi morto e esquartejado em maio deste ano
Em novo depoimento ontem à tarde no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a babá do casal Matsunaga afirmou que Elize comprou uma serra elétrica no dia em que matou o marido, 19 de maio. Marcos Kitano Matsunaga foi morto a tiros no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, e seu corpo foi esquartejado e jogado em um matagal.
Para a acusação, a informação da babá reforça a tese de crime premeditado e enfraquece ainda mais a versão de que Elize e Marcos tiveram uma discussão pouco antes do crime, que foi apresentada pela defesa da assassina inicialmente.
“Tudo leva a crer mais uma vez que não houve intensa emoção alguma. O que existiu, tudo indica, foi um crime premeditado”, afirmou ontem o advogado da família Matsunaga, Luiz Flávio Borges D’Urso. Segundo ele, a babá contou à polícia que viajou com Elize e a filha do casal para o Paraná e que a serra foi comprada na volta, em uma loja de ferragens em Cascavel (PR).
Relembre o caso:
O advogado de Elize, Luciano Santoro, disse que o casal tinha uma pequena serra circular que era usada para abrir caixas de vinho e que a polícia não encontrou no equipamento vestígios de sangue. “Acho suspeito esse depoimento porque a babá agora trabalha na casa dos pais do Marcos”, afirmou Santoro.
Fonte: IG
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