quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Chefe de segurança do Departamento de Estado demite-se após inquérito ao ataque em Bengasi



Três outros funcionários foram afastados e aguardam novas decisões sobre os seus casos.
Hillary Clinton aceitou de imediato o pedido de demissão de Eric Boswell GARY CAMERON/REUTERS
  • responsável pela segurança diplomática do Departamento de Estado norte-americano apresentou a demissão e três outros funcionários foram afastados dos seus cargos na sequência do inquérito ao ataque contra o consulado dos EUA em Bengasi, na Líbia, em Setembro passado. Aporta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, disse que a demissão de Eric Boswell tem efeitos imediatos. A agência Reuters, que cita um responsável não identificado, avança que Boswell não foi afastado do Departamento de Estado e que irá exercer outra funções.
Victoria Nuland avançou que o até agora chefe da segurança e três outros responsáveis foram postos em licença administrativa e que são esperadas novas decisões relativamente aos seus casos.
A comissão que investigou o ataque do passado dia 11 de Setembro, que matou o embaixador norte-americano Christopher Stevens e três outros cidadãos dos EUA, concluiu que o consulado de Bengasi não estava preparadopara fazer frente a um incidente com aquela gravidade. O ataque acabou pormatar o embaixador Christopher Steves.
"Falhas sistemáticas e deficiências de liderança e de gestão ao mais alto nível nos dois gabinetes do Departamento de Estado resultaram numa postura na segurança da missão especial que era desadequada para Bengasi e totalmente desadequada para lidar com o ataque que aconteceu", lê-se no relatório da comissão independente formada a pedido da secretária de Estado, Hillary Clinton. Os dois gabinetes são o da Segurança Diplomática e o do Médio Oriente.
A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Susan Rice, anunciou na quinta-feira da semana passada que se retirava da corrida para suceder a Hillary Clinton como secretária de Estado norte-americana. Rice, que era considerada a favorita para ocupar o cargo, tem sido alvo de duras críticas nos últimos meses por causa das suas declarações sobre o ataque em Bengasi.
Fonte: Jornal Dia

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