Um polícia dinamarquês, um funcionário russo das Nações Unidas, um cidadão britânico e dois norte-americanos estão entre as vítimas de um atentado suicida em Cabul, no Afeganistão, que matou 21 pessoas, segundo fontes oficiais.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia revelou hoje que o atentado matou um funcionário russo das Nações Unidas, e acrescentou que este ataque veio demonstrar que o "terrorismo está em ascensão no Afeganistão".
Por seu lado, a embaixada dos Estados Unidos da América confirmou que pelo menos dois cidadãos norte-americanos estavam entre as vítimas do ataque num restaurante de Cabul, na noite passada.
O embaixador, James Cunningham, condenou o ataque, classificando-o como um "ato vergonhoso" e lembrou que "as vítimas estavam unidas pelo sentimento de humanidade compartilhada e pelo compromisso de ajudar a construir um futuro de paz para o Afeganistão".
A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, declarou-se, por sua vez, "triste com a morte de um membro dinamarquês da força policial da UE (EUPOL) e de um britânico que trabalhava na proteção da missão".
"Condeno veementemente essa violência terrível e injustificável", disse Ashton, garantindo que "a União Europeia continua empenhada em continuar a apoiar o povo afegão".
O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, também veio condenar "nos termos mais duros" o "ataque bárbaro levado a cabo na sexta-feira".
Em comunicado, Anders Fogh Rasmussen, destacou "o pessoal internacional dedicado a ajudar as pessoas do Afeganistão a construir um futuro melhor".
"Não há justificação para estes atos indiscriminados de terror e destruição", acrescentou.
Pelo menos 21 pessoas morreram, incluindo treze estrangeiros, num ataque perpetrado por um comando talibã num restaurante em Cabul frequentado por estrangeiros.
O ataque aconteceu à hora de jantar quando dois desconhecidos abriram fogo disparando "indiscriminadamente" no interior do estabelecimento, referiram fontes oficiais.
O ataque à Taverna do Líbano foi de imediato reivindicado pelos talibãs, que combatem o governo afegão e as forças internacionais estacionadas no país lideradas pelos Estados Unidos.
Fonte: AFP
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