A menos de três semanas para o fim do verão, os municípios baianos ainda não receberam os repelentes que seriam distribuídos pelo Ministério da Saúde para beneficiários do programa Bolsa Família. A medida foi anunciada pela pasta em janeiro de 2016, e em dezembro do mesmo ano, o ministério reafirmou a distribuição, que ainda não ocorreu na Bahia. Dezenove estados já receberam o produto. Para a Bahia, estão previstos 210 mil frascos de repelente. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) informou que não conseguiu receber o lote durante o carnaval porque não tinha local suficiente para guardar a carga. Conforme a secretaria, os repelentes deves começar a ser entregues a partir do dia 15 de março no estado. O risco da proliferação do aedes aegypti aumenta no verão, quando o calor e as chuvas favorecem o desenvolvimento do mosquito. Só este ano, a Sesab registrou 259 casos de dengue no estado, com quatro mortes, e quase 600 casos de chikungunya, com duas mortes. Outras 12 pessoas foram diagnosticadas com zika. Além disso, a Bahia está entre os primeiros da lista no número de casos de microcefalia do Brasil, malformações em bebês causadas pela zika. Até dezembro do ano passado, 433 bebês foram diagnosticados com o problema no estado. *Do G1
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