Um avião com 143 militares brasileiros a
bordo sofreu um acidente quando decolava na tarde deste domingo no Aeroporto
Internacional Toussaint Louverture, em Porto Príncipe, capital do Haiti. Todos
os passageiros são integrantes da Minustah (Missão das Nações Unidas para a
Estabilização do Haiti), que é comandada militarmente pelo Brasil. Não houve
feridos.
O avião modelo Boeing 707, de
matrícula KC-137, pousou de barriga após um problema em uma das turbinas, em Porto Príncipe (Haiti) - Renato Machado /Folhapress |
O acidente aconteceu com o Boeing 707 de
modelo KC-137. Trata-se do mesmo tipo de avião que recebeu o apelido de Sucatão,
quando serviu à Presidência da República na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva,
e depois foi aposentado pelo Planalto.
O avião levava de volta ao Brasil 131 militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave eram da tripulação.
Por volta de 14h30, o avião decolava com destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso do avião quebrou e por isso ele se arrastou "de barriga" pela pista principal.
Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.
Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah confirmou que nenhum militar ficou ferido.
"As companhias de engenharia do Brasil e do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser deslocada para que o aeroporto seja reaberto", informou o coronel Marcos Santos, porta-voz do componente militar da missão.
Fontes ouvidas pela reportagem informaram que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum acontecimento anterior teve a mesma gravidade.
Um militar que pediu anonimato afirma que um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque foram necessários reparos.
A Minustah chegou ao Haiti em junho de 2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo Brasil, país que também detém o maior contingente --que está sendo reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.
O avião levava de volta ao Brasil 131 militares do Brabatt-2 (2º Batalhão de Infantaria de Forças de Paz), que haviam encerrado a sua missão no Haiti. Os demais ocupantes da aeronave eram da tripulação.
Por volta de 14h30, o avião decolava com destino a Manaus quando, a alguns metros do solo, uma das turbinas explodiu. O piloto desligou os motores e cortou o combustível para evitar um acidente maior. No entanto, ao voltar à pista, o trem de pouso do avião quebrou e por isso ele se arrastou "de barriga" pela pista principal.
Equipes de segurança foram acionadas, e o aeroporto permaneceu fechado pelo resto do dia.
Em nota, a FAB (Força Aérea Brasileira) informou que já deu início às investigações sobre o caso. A Minustah confirmou que nenhum militar ficou ferido.
"As companhias de engenharia do Brasil e do Chile já analisaram a situação e verificaram que a aeronave pode ser deslocada para que o aeroporto seja reaberto", informou o coronel Marcos Santos, porta-voz do componente militar da missão.
Fontes ouvidas pela reportagem informaram que os incidentes com os aviões que levam os contingentes são frequentes, por conta da antiguidade dessas aeronaves, embora nenhum acontecimento anterior teve a mesma gravidade.
Um militar que pediu anonimato afirma que um grande grupo de militares precisou ficar um dia a mais que o previsto em Boa Vista (RR), quando fazia o trajeto para o Haiti, porque foram necessários reparos.
A Minustah chegou ao Haiti em junho de 2004, meses após um golpe que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide. Desde o início, a parte militar da missão é comandada pelo Brasil, país que também detém o maior contingente --que está sendo reduzido e ficará com 1,2 mil militares a partir do próximo mês, quando o Brabatt 2 será fechado e haverá apenas um batalhão.
Fonte: Rede Brasil de noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário