quinta-feira, 25 de julho de 2013

Vendas de genéricos somam R$ 6,3 bi no 1º semestre



De acordo com a PróGenéricos, o número representa um crescimento de 23,5% em comparação ao mesmo período de 2012

Prateleira de remédios genéricos em farmácia
A performance dos genéricos ainda é mais acelerada que a do mercado de medicamentos como um todo. A indústria brasileira movimentou 13,4 bilhões de dólares em vendas (Germano Lüders)
As vendas de medicamentos genéricos no Brasil somaram 6,3 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano, conforme divulgado nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, com base nos dados do IMS Health. O número representa crescimento de 23,5% ante o mesmo período de 2012. Em volume de unidades, as vendas tiveram alta de 16%, chegando a 373,2 milhões de itens.
A PróGenéricos destaca ainda a grande participação das regiões Sul e Sudeste, que juntas respondem por 80% das vendas. De acordo com um levantamento que leva em consideração as vendas realizadas até dezembro de 2012, o Sudeste responde por aproximadamente 67% do mercado de genéricos e o Sul por mais 13%.
A entidade destaca que o setor continua em expansão, embora o ritmo de crescimento este ano esteja mais fraco. Historicamente, essa indústria vinha crescendo entre 20% e 25% em volume de unidades e os fabricantes esperavam desempenho melhor este ano. No primeiro semestre de 2012, o faturamento com venda de genéricos havia crescido 33,1% em comparação com o ano anterior e, em volume, a alta havia sido de 21,7%.
Para o segundo semestre deste ano, a expectativa é de aceleração. A PróGenéricos espera que o setor encerre 2013 com 20% de crescimento em unidades vendidas.
A performance dos genéricos ainda é mais acelerada que a do mercado de medicamentos como um todo. A indústria brasileira movimentou 13,4 bilhões de dólares em vendas e apresentou crescimento de 6,3% no primeiro semestre de 2013. Sem os genéricos, o crescimento teria sido de 4,3%.
O setor espera que os genéricos atinjam 30% de market share no mercado de medicamentos ainda no primeiro semestre de 2014. Para 2020, a PróGenéricos prevê que a categoria alcance de 35% a 40% de participação nas vendas do mercado brasileiro.

Fonte:Veja

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