Um
júri militar dos EUA sentenciou à morte na quarta-feira o major Nidal
Hasan, psiquiatra do Exército que em 2009 matou 13 pessoas e feriu 31, a
maioria militares desarmados, no quartel Fort Hood, no Texas.
Hasan, que é muçulmano, gritou termos religiosos ao cometer o pior
massacre da história em um quartel dos EUA, e depois disse que gostaria
de se tornar um mártir.
O júri deliberou por pouco mais de duas horas antes de se decidir
pela pena de morte com injeção letal. O réu, que usa barba longa e está
numa cadeira de rodas por ter sido baleado no incidente de 2009, escutou
impassível à leitura da sentença.
A última execução de um militar pelas Forças Armadas aconteceu há 52
anos. Hasan, de 42, se tornará o sexto homem no corredor da morte na
prisão militar de Fort Leavenworth, no Kansas. O mesmo júri o condenou
na sexta-feira por 45 acusações de homicídio doloso e tentativa de
homicídio.
Duas viúvas e três mães de vítimas do massacre estavam no tribunal e
também escutaram em silêncio à leitura da sentença. Depois, duas das
mulheres se abraçaram, e outra foi vista chorando.
Fonte: Terra
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