Foto: Reprodução
Técnicos
do governo estimam a necessidade de reajuste entre 25% e 30% nos preços
dos combustíveis nas refinarias, caso a área econômica decida cobrir a
defasagem entre os valores praticados no exterior e no país. O
percentual embute uma parcela que se refere à mudança estrutural do
preço do petróleo no mercado internacional, entre US$ 100 e US$ 110 o
barril, e outra que se refere à variação do câmbio. Esta deverá ser a
justificativa do governo ao repassar o reajuste ao consumidor em
parcelas, o que deve ser feito para evitar efeitos desastrosos na
inflação. Uma das ideias em estudo é autorizar aumento de cerca de 10%
nas refinarias da Petrobras no fim deste ano — percentual referente à
mudança estrutural do preço do petróleo — e o restante em 2014. Aos
postos, a alta ficaria em 5%, já que o impacto na bomba equivale à
metade do que é concedido na refinaria. Segundo O Globo, como a
Petrobras está pressionada por problemas financeiros, não se descarta a
hipótese de o governo cobrir a defasagem com recursos públicos. No
entanto, avalia-se em Brasília que a forte expansão da oferta do álcool
hidratado no mercado nacional neste ano já serviu para aliviar o volume
de importações de combustíveis pela estatal — chegando próximo a zero em
julho —, o que acaba dissipando boa parte dessa pressão sobre o caixa
da empresa. O que se discute nos bastidores do governo é que a
autorização da primeira parcela se daria na semana entre Natal e Ano
Novo, e a segunda, em 2014, na sexta-feira de carnaval. Isso diminuiria o
impacto junto à opinião pública em um ano eleitoral.
Fonte: Bahia noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário