Dupla tem atuação discreta contra o Atlético de Madri, mas 0 a 0 garante o título, no Camp Nou, graças a gol feito pelo brasileiro no jogo de ida
O técnico Gerardo Tata Martino, enfim, se rendeu: colocou Messi e
Neymar juntos como titulares no Barcelona. A escalação não funcionou às
mil maravilhas - e o argentino chegou até a perder um pênalti quase no
fim -, mas foi suficiente para o time catalão empatar por 0 a 0 com o
Atlético de Madri e conquistar o título da Supercopa da Espanha, no Camp
Nou. O troféu acabou sendo garantido graças ao gol de cabeça marcado
pelo atacante brasileiro no 1 a 1 do jogo de ida, na quarta-feira
passada, no estádio Vicente Calderón.
Esta foi a primeira vez que os dois craques começaram juntos numa partida oficial pelo time catalão. Antes, só haviam iniciado o jogo como titulares nos primeiros 45 minutos na goleada sobre a Tailândia por 7 a 1, em amistoso ainda na pré-temporada.
A entrada de Neymar não foi a única mudança de Martino. Fàbregas começou como titular no lugar de Iniesta, que ganhou a companhia de Pedro no banco de reservas. Alexis Sánchez foi mantido entre os 11 e completou o ataque sul-americano do Barcelona, com Neymar e Messi. Quem sorriu foi Xavi: além de iniciar a partida, o veterano se transformou no jogador espanhol com mais títulos na história, com 25 taças, superando em um Gento, ex-Real Madrid.
Quem se animou com a chance de ter Messi e Neymar atuando juntos numa partida oficial pela primeira vez se decepcionou com os 45 minutos iniciais. Com cada um posicionado em um lado do campo, não foi possível ver muitas jogadas organizadas pelos dois. Aliás, foram raros os lances de perigo criados pelo Barça.
Apesar do domínio territorial e da maior posse de bola, o time catalão sofria para invadir a área do Atlético. A equipe colchonera, ao contrário do jogo de ida, em que pressionou a saída de bola, preferiu recuar a linha de marcação e apostar nos contra-ataques. Com isso, os donos da casa encontraram uma barreira difícil de ser superada.
Do outro lado, os espaços concedidos pelo Barça na defesa eram generosos. Quando conseguia encaixar os passes, o Atlético assustava e era muito mais perigoso. Na primeira chegada, aos 34 minutos do primeiro tempo, Koke recebeu na entrada da área, mas chutou fraco, para boa defesa de Valdés.
O goleiro do Barça voltaria a brilhar aos 41. Em novo contragolpe colchonero, Arda Turan invadiu a área, passou por Piqué e soltou a bomba, mas Valdés se esticou todo e, com a mão direita, salvou os catalães.
Barça melhora no segundo tempo
Precisando balançar as redes para conquistar o título, o Atlético voltou mais ofensivo no segundo tempo. Nos primeiros 15 minutos, os colchoneros pressionaram o Barcelona, marcaram forte e criaram algumas oportunidades. Na melhor delas, aos dez, Koke bateu colocado da entrada da área, mas Valdés, de novo, fez ótima defesa.
Aos poucos, porém, o Barcelona se recuperou e passou a dominar a partida. O Atlético voltou a recuar e buscar os contra-ataques, limitando os espaços dos catalães, que, pouco inspirados, tocavam a bola, mas não tinham efetividade no setor ofensivo.
Messi e Neymar continuavam muito distantes e pouco interagiam. Numa das raras vezes, a tabela entre os dois quase deixou o camisa 10 na cara do gol, aos 22 minutos, mas Filipe Luís foi mais rápido que o argentino e fez o corte. Ainda assim, era pouco perto da expectativa gerada antes do jogo.
A exemplo da primeira partida, o jogo teve seus momentos de tensão, principalmente no fim. Filipe Luís, que se desentendeu com Messi em alguns lances, repetiu uma briga com Daniel Alves e acabou expulso após uma falta sem bola no lateral-direito, aos 35 minutos.
Logo depois, aos 42, Miranda derrubou Daniel Alves na área, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, porém, Messi acertou o travessão e desperdiçou a chance da vitória para o Barcelona. Mas não fez falta: mesmo sem encantar, o time catalão manteve o empate e conquistou seu primeiro título na temporada.
Esta foi a primeira vez que os dois craques começaram juntos numa partida oficial pelo time catalão. Antes, só haviam iniciado o jogo como titulares nos primeiros 45 minutos na goleada sobre a Tailândia por 7 a 1, em amistoso ainda na pré-temporada.
A entrada de Neymar não foi a única mudança de Martino. Fàbregas começou como titular no lugar de Iniesta, que ganhou a companhia de Pedro no banco de reservas. Alexis Sánchez foi mantido entre os 11 e completou o ataque sul-americano do Barcelona, com Neymar e Messi. Quem sorriu foi Xavi: além de iniciar a partida, o veterano se transformou no jogador espanhol com mais títulos na história, com 25 taças, superando em um Gento, ex-Real Madrid.
Primeiro agachado da esquerda para a direita, Neymar comemora seu primeiro título no Barça (Foto: EFE)
Muito toque, pouco perigoQuem se animou com a chance de ter Messi e Neymar atuando juntos numa partida oficial pela primeira vez se decepcionou com os 45 minutos iniciais. Com cada um posicionado em um lado do campo, não foi possível ver muitas jogadas organizadas pelos dois. Aliás, foram raros os lances de perigo criados pelo Barça.
Apesar do domínio territorial e da maior posse de bola, o time catalão sofria para invadir a área do Atlético. A equipe colchonera, ao contrário do jogo de ida, em que pressionou a saída de bola, preferiu recuar a linha de marcação e apostar nos contra-ataques. Com isso, os donos da casa encontraram uma barreira difícil de ser superada.
Messi dribla Koke, do Atlético (Foto: Getty Images)
Valdés brilhaDo outro lado, os espaços concedidos pelo Barça na defesa eram generosos. Quando conseguia encaixar os passes, o Atlético assustava e era muito mais perigoso. Na primeira chegada, aos 34 minutos do primeiro tempo, Koke recebeu na entrada da área, mas chutou fraco, para boa defesa de Valdés.
O goleiro do Barça voltaria a brilhar aos 41. Em novo contragolpe colchonero, Arda Turan invadiu a área, passou por Piqué e soltou a bomba, mas Valdés se esticou todo e, com a mão direita, salvou os catalães.
Barça melhora no segundo tempo
Precisando balançar as redes para conquistar o título, o Atlético voltou mais ofensivo no segundo tempo. Nos primeiros 15 minutos, os colchoneros pressionaram o Barcelona, marcaram forte e criaram algumas oportunidades. Na melhor delas, aos dez, Koke bateu colocado da entrada da área, mas Valdés, de novo, fez ótima defesa.
Aos poucos, porém, o Barcelona se recuperou e passou a dominar a partida. O Atlético voltou a recuar e buscar os contra-ataques, limitando os espaços dos catalães, que, pouco inspirados, tocavam a bola, mas não tinham efetividade no setor ofensivo.
Messi e Neymar continuavam muito distantes e pouco interagiam. Numa das raras vezes, a tabela entre os dois quase deixou o camisa 10 na cara do gol, aos 22 minutos, mas Filipe Luís foi mais rápido que o argentino e fez o corte. Ainda assim, era pouco perto da expectativa gerada antes do jogo.
Porta fechada: Neymar não consegue passar por Filipe Luís (Foto: Getty Images)
Messi perde pênaltiA exemplo da primeira partida, o jogo teve seus momentos de tensão, principalmente no fim. Filipe Luís, que se desentendeu com Messi em alguns lances, repetiu uma briga com Daniel Alves e acabou expulso após uma falta sem bola no lateral-direito, aos 35 minutos.
Logo depois, aos 42, Miranda derrubou Daniel Alves na área, e o árbitro marcou pênalti. Na cobrança, porém, Messi acertou o travessão e desperdiçou a chance da vitória para o Barcelona. Mas não fez falta: mesmo sem encantar, o time catalão manteve o empate e conquistou seu primeiro título na temporada.
FONTE: GLOBO ESPORT
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