A prestação parcial de contas da campanha presidencial do PSB entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não faz menção explícita ao aluguel do jato Cessna que vinha sendo usado pelo ex-governador Eduardo Campos, morto no mês passado em acidente com a aeronave, e que é alvo de investigação pelo Ministério Público Federal por suspeita de crime eleitoral e caixa 2.
No documento, que aponta arrecadação de R$ 19,5 milhões nos dois primeiros meses de campanha, o partido enviou quatro prestações de contas: uma no nome de Marina Silva, atual candidata, outra no nome de Campos, uma terceira do comitê financeiro da campanha presidencial, e uma quarta da Direção Nacional da legenda. A segunda parcial de prestação de contas dos partidos foi divulgada ontem pelo TSE.
Somente na prestação de contas do comitê financeiro há referência às despesas com transporte, mas, mesmo assim, sem citar de forma direta o jato.
O presidente do PSB, Roberto Amaral, havia dito que dependia da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) calcular as horas voadas para, então, declarar à Justiça os valores gastos, o que poderá ser feito até o fim do pleito. Segundo ele, porém, os documentos sobre quem cedeu a aeronave foram entregues ao TSE.
Na planilha de despesas do comitê, foi declarado um gasto de R$ 114,1 mil com a empresa Líder Táxi Aéreo, mas não é possível saber se esse valor inclui o aluguel do avião.
Fonte: Opnião sul
Nenhum comentário:
Postar um comentário