A entrevista foi concedida na biblioteca do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República
A presidente Dilma Rousseff afirmou em entrevista exibida na madrugada deste sábado (13) no Programa do Jô que, embora necessite de um ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas, o Brasil não está "estruturalmente doente". Ela também disse que aprendeu a conviver com as críticas que recebe, mas se queixou da dose: "Tem horas que exageram um pouco. Pegam pesado".
A entrevista foi concedida na tarde desta sexta, na biblioteca do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, em Brasília. Na gravação, de mais de uma hora, a presidente classificou como momentâneos os "problemas e dificuldades" do país, e apontou o ajuste fiscal como necessário para uma rápida retomada do crescimento econômico.
'Pavio curto' - Ao responder a Jô Soares, que perguntou se ela é uma pessoa “de pavio curto”, Dilma afirmou que a qualificam como “muito dura e exigente”, mas que convive entre homens “meigos”.
“Eu quero dizer que eu tenho uma imensa capacidade de resistir. Aprendi isso ao longo da minha vida. Me prenderam e eu aprendi. Me botaram na cadeia e eu aprendi a resistir, a ter tranquilidade para você aguentar, sabendo que uma hora passa. Agora, eu acho que sou uma mulher dura no meio de homens meigos. Os homens são meigos e as mulheres, duras. Eu sou dura porque não posso ser uma presidente mole”, afirmou. (Filipe Matoso/G1)
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