quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Aumento na exportação de milho causa queda nos estoques da Conab




Postos de quatro cidades do Piauí estão com 800 toneladas do grão.
Quantidade abasteceria apenas 260 dos 80 mil agricultores cadastrados.


O aumento nas exportações do milho causaram reflexos no abastecimento em algumas regiões brasileiras. Os estoques do grão na CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento, ficaram comprometidos no Piauí. O problema seria a falta de transporte para levar o produto ao Nordeste. Muitos agricultores perderam a opção de comprar o cereal a um preço mais acessível.
O agricultor Jerônimo Pacheco, que sofreu com as perdas na safra por conta da seca, tentou adquirir milho para alimentar os animais da propriedade no armazém da CONAB em Teresina, mas encontrou o lugar quase vazio.
Nos postos localizados em Teresina, Floriano, Parnaíba e Picos há 800 toneladas de milho que seriam suficientes para abastecer apenas 260 dos 80 mil agricultores cadastrados. Nos armazéns, o produto é vendido por menos da metade do preço que o mercado convencional oferece através do Programa Nacional Venda-Balcão.
Na unidade de Teresina restam apenas 136 toneladas de milho, o que corresponde a 2,2 mil sacas do produto. Mas a Conab acredita a quantidade só deve durar até no máximo o final da semana. Há 10 dias, não chega nenhum caminhão para reabastecer o estoque.
De acordo com o superintendente da CONAB, o estado não está recebendo a quantidade de milho que necessita. “Essa questão do abastecimento do milho na CONAB vem justamente em decorrência do escoamento da safra dos principais estados produtores, que estão exportando esses produtos. Isso acarreta um empenho muito grande dos transportes rodoviários, das carretas usadas para o transporte de grãos, escoando esse produto para os portos e diminuindo a quantidade da oferta de caminhões para o Nordeste, onde muitas vezes não existe até retorno”, diz Alisson Pêgo, superintendente da CONAB no Piauí.
A situação se agravou ainda mais por causa da greve dos caminhoneiros nos últimos dias. Alisson Pêgo acredita que até o final do mês de agosto o estoque de milho no estado esteja normalizad
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