Tuiteiros, sobretudo jornalistas, continuam a acompanhar e comentar o maior julgamento da história do Supremo Tribunal Federal.
No segundo dia do julgamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, fez um relato de quase cinco horas expondo o teor da acusação contra os 38 réus do processo do mensalão.
Ele disse que o Banco Rural foi peça-chave do processo do mensalão e que a instituição financeira injetou R$ 32 milhões no esquema. Gurgel sustentou que os saques "jamais foram comunicados aos órgãos de controle financeiro".
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| Lula Marques/Folhapress | ||
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| O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no plenário do STF |
Ao longo de sua argumentação, Gurgel tentou rejeitar a tese da defesa de que o mensalão foi uma invenção.
O procurador fez um detalhado relato da movimentação financeira e dos saques. Segundo ele, não há dúvidas de que foi montado um esquema de pagamento de parlamentares aliados ao governo Lula (2003-2010).
"Sempre antes de uma votação importante [no Congresso], havia, nos dias anteriores, movimentação e saques de grandes quantias em espécie", disse.
Lembrando as movimentações, ele destacou que o apoio do PTB ao governo Lula custaria R$ 20 milhões.

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