
Segundo o presidente da comissão, Augusto Castro (PSDB), a lentidão no processo deixa a população local descrente da capacidade do governo em executar as obras e cumprir os acordos. “Porto sem ferrovias não existe. Então vamos ouvir os representantes do Derba e do Ibama para saber os motivos da lentidão. Por que ainda não foram liberadas as licenças ambientais?”, questiona.
Ainda de acordo com o parlamentar, a licença prévia 477/2012 expedida pelo Ibama foi questionada pelo Ministério Público da Bahia. O órgão já solicitou a liberação de novas audiências nos municípios de Ilhéus e Itabuna para então definir a implantação. Para que as obras do empreendimento possam começar, segundo o governo, ainda será preciso que o Ibama emita a licença de instalação.
Dentre os impasses na liberação da área está a desapropriação de terras. A estimativa é de que 200 áreas sejam desapropriadas na zona rural de Ilhéus. O governo do estado teria oferecido cerca de R$ 5 mil por hectare. “Os proprietários não aceitam este valor. É pouco como indenização. Por isso, o coordenador da casa Civil deve nos explicar este processo”.
A construção do Porto Sul gera polêmica. De um lado estão os que veem a obra importante para o desenvolvimento local e a para a infraestrutura do estado. Do outro estão aqueles que consideram a construção uma ameaça ao meio ambiente.
A audiência acontece nesta quarta-feira (23), ás 10h, na Alba. Foram convocados o diretor geral do Derba, Saulo Pontes, o coordenador executivo da Casa Civil, Eraci Lafuente, e o superintendente do Ibama na Bahia, Celio Costa Pinto.
Fonte: Opnião sul
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