Montagem: Vagner Oliveira/ Bahia Notícias
A audiência pública que debateu o metrô, nesta quinta-feira (21), no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, quase termina com um episódio digno de uma luta de MMA. A sessão foi finalizada abruptamente, por volta das 12h35, pelo presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), após um orador – conhecido como Afonso – ser vaiado clamorosamente pelos presentes por fazer críticas ao governo federal. Indignado com a "falta de respeito" do público ao rapaz, o tucano se sentiu obrigado a interromper os trabalhos. O problema é que havia várias pessoas inscritas para o debate, uma delas o vereador Gilmar Santiago (PT), líder da oposição no Legislativo soteropolitano, que teria incentivado os "apupos" ao pregador. O petista protestou contra a intervenção e foi surpreendido por duas mãos em volta do seu pescoço. Segundo ele, apesar de o colega ter voado em sua direção, o "carinho" não chegou a ser esganação. "Foi no momento do abafa. Não teve nada demais. É a juventude, mas está tudo tranquilo. Paulo Câmara é amigo", amenizou Santiago, em entrevista ao Bahia Notícias. Contatado pelo BN, o presidente confirmou a "leveza" do ato e deu a sua versão para o motivo do "momento de fúria". "Não teve nada. A audiência foi a melhor possível, mas, no debate aberto, depois de três horas de discussão, a claquete de Gilmar, que é sindicalista, estava xingando o cara e a coisa tomou uma proporção mais agressiva. Eu pedi a primeira, a segunda e a terceira vez e Gilmar, em vez de acalmar, ficou incentivando esse negócio. Quando tiver beligerância política, eu não vou permitir essa falta de respeito", avisou Paulo Câmara. A mola propulsora da confusão, Afonso, é figurinha carimbada nas discussões sobre o tema desde a época do ex-prefeito João Henrique, do qual seria seguidor.
Fonte: Bahia noticias
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