terça-feira, 16 de julho de 2013

Panamá retém navio da Coreia do Norte com material bélico


Navio saiu de Cuba com destino à Coreia do Norte, disse presidente.
Armas estavam escondidas sob camada de açúcar.

Foto divulgada pelo presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, em seu Twitter, mostra o que ele chama de 'sofisticado equipamento de míssil, não permitido', apreendido em navio norte-coreano de carga na costa panamenha (Foto: AFP)Foto divulgada pelo presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, em seu Twitter, mostra o que ele chama de 'sofisticado equipamento de míssil, não permitido', apreendido em navio norte-coreano de carga na costa panamenha (Foto: AFP)
As autoridades panamenhas retiveram em Colón, no litoral do Caribe, um navio de bandeira norte-coreana com uma carga de açúcar procedente de Cuba, na qual armas de guerra foram encontradas, anunciou o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli.
"O navio vinha de Cuba com destino à Coreia do Norte", afirmou Martinelli, que indicou que, ao tirar a primeira camada de açúcar da carga, as armas foram encontradas em dois contêineres.
O presidente do Panamá, que pediu às autoridades do porto de Manzanillo que averiguarem o fato, confirmou que se trata de material bélico e balístico.
Perguntado sobre a possibilidade de mísseis fazerem parte deste carregamento, Martinelli afirmou desconhecer o tema. "Que o mundo saiba que material bélico não declarado não pode passar pelo Canal do Panamá", afirmou Martinelli, que também ressaltou que tanto o capitão do navio como os 35 tripulantes, que se encontram detidos, travaram uma forte resistência.
O ministro de Segurança do Panamá, José Raún Mulino, identificou o navio como Chon Chong Wang e assegurou que os dois contêineres com as armas foram achados entre uma carga de 250 kg de açúcar mascavo.
Os tripulantes e o capitão foram levados à antiga base aeronaval americano de Sherman, atualmente dirigida pelo Serviço Naval do Panamá, para prosseguir com as investigações.
Segundo Mulino, as Nações Unidas serão consultadas para determinar a quem os detidos serão entregues.
Junto com Martinelli e Mulino, o juiz antidrogas, Javier Caraballo, que dirigiu a operação de inteligência, também estava presente no local. "O Panamá é um país que chama a paz, não a guerra", finalizou Martinelli.
Fonte: G 1 mundo

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