Obra da nova ponte de Ilhéus passa por outra licitação.
Envolvida no escândalo de corrupção da Petrobras, a OAS está no grupo das empreiteiras que disputam a construção da ponte estaiada de Ilhéus, que ligará o centro à zona sul do município. A obra está orçada em mais de R$ 150 milhões. É apontada como solução para o gargalo do trânsito no Pontal e no centro da cidade, segunda principal economia sul-baiana.
A obra é o primeiro projeto de ponte estaiada da Bahia, mas enfrenta turbulências desde 2014, quando o grupo UTC foi apanhado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e paralisou a obra. A Constran, que iniciou a construção, pertence à UTC, do empreiteiro Ricardo Pessoa, milionário baiano hoje em prisão domiciliar depois de fechar acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato.
Concorrente, a OAS tem alguns dos seus executivos presos na Operação Lava Jato. Nas últimas semanas, a empreiteira baiana está em evidência depois de vazamento de grampos em que executivos tratam de negócios da OAS e citam nomes de políticos como o ex-governador Jaques Wagner e o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima.
Ao ser procurado pela reportagem d´O Globo, na semana passada, Geddel respondeu rispidamente e disse que, enquanto vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, tinha que tratar com todo mundo, “com empresário, com jornalista, com puta, com viado”.
Em tempo: o fato de ter executivos presos na Lava Jato e ser alvo de investigação não impede a OAS de disputar licitações públicas.
Fonte: Pimenta na moqueca
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