segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Petrobras lança projeto de R$ 3 bi para desenvolver fornecedores locais




Objetivo é melhorar o conteúdo local na indústria de petróleo e gás.
Presidente do BNDES acredita que volume de recursos pode aumentar.

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Luciano Coutinho, Graça Foster e Glauco Arbix assinam o acordo para o projeto de desenvolvimento do conteúdo local (Foto: Lilian Quaino/G1)Luciano Coutinho, Graça Foster e Glauco Arbix
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desenvolvimento do conteúdo local
(Foto: Lilian Quaino/G1)
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, anunciou, na manhã desta segunda-feira (13), um projeto de R$ 3 bilhões para o desenvolvimento de fornecedores brasileiros para a cadeia produtiva da indústria de petróleo e gás natural.
O projeto de R$ 3 bilhões, em parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) tem como objetivo melhorar o conteúdo local da indústria de petróleo e gás.
"Conteúdo local veio para ficar na Petrobras”, disse ela. Segundo Graça, a questão de conteúdo local faz parte da vida da Petrobras.
“Discutimos isso assim como discutimos estudos de viabilidade técnica e econômica. Hoje nossa média de conteúdo local chega perto de 65%. Em refinarias é próximo a 92%, e em gás e energia c“Não queremos só bronze, queremos ouro”, disse Luciano Coutinho, na assinatura do projeto, referindo-se à tecnologia para exploração de petróleo, principalmente no pré-sal. Os recursos para o projeto foram considerados modesta por Coutinho, diante dos desafios da indústria do petróleo, principalmente no pré-sal, mas, segundo anunciou, podem vir a ser aumentados.
“O Inova Petro é um esforço concentrado para a busca de desenvolvimento em novos sistemas para viabilizar a produção eficiente no pré-sal, que requer avanços significativos. A prospecção em águas profundas e a distancia maior se reveste de muitos desafios técnicos e operacionais”, disse o presidente do BNDES.
Já o presidente da Finep, Glauco Arbix, disse que os desafios do pré-sal ampliam os desafios na empresa e dão chance de melhorar a qualidade da engenharia.
Segundo explicou, foram oito meses de preparação, com 50 especialistas elaborando um projeto de R$ 3 bilhões, mais R$ 150 milhões em subvenção econômica. O programa integra no mesmo edital crédito e subvenção econômica e, via BNDES, poderá contar com participação acionaria.
“Petróleo é uma commodity, mas sua prospecção é tecnologia”, disse Arbix

Fonte: G1

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