A gripe tipo A, causada pelo vírus H1N1 e popularizada com o nome de ‘gripe suína’ ronda Itatiba, mas não chegou à cidade. É o garante o Departamento de Vigilâncias em Saúde, dirigido por Solange Vicentini Tavares Mössenböck.
“No caso específico do H1N1 não temos nenhum caso confirmado. Mas, assim como outras gripes, estamos em alerta, preparados para as intervenções caso venham a aparecer casos no município”, diz a diretora.
“No caso específico do H1N1 não temos nenhum caso confirmado. Mas, assim como outras gripes, estamos em alerta, preparados para as intervenções caso venham a aparecer casos no município”, diz a diretora.
A doença fez duas vítimas fatais na região nas últimas semanas: um em Jundiai e outro em Várzea Paulista. Há ainda uma suspeita, com espera de resultado. Em Itatiba, apesar de nenhuma suspeita confirmada, a Vigilância confirma que tem colhido material de pacientes que apresentam problemas respiratórios graves. O procedimento, segundo Solange, é feito cumprindo orientação do Ministério da Saúde e tem o objetivo de diagnosticar qual é o tipo de vírus que o paciente porta.
Em Itatiba, de acordo com a diretoria Solange, há medicação específica fornecida pelas farmácias do SUS e Popular para o tratamento da gripe, mediante receita medica. “O Ministério da Saúde disponibilizou a venda do medicamento em farmácias comuns, também mediante a receita médica”, diz.
De acordo com o Departamento de Vigilâncias em Saúde, a procura pela vacinação vem caindo, tanto que ainda há doses disponíveis da vacina na rede pública para gestantes (em qualquer fase da gestação), idosos e pessoas portadoras de doença crônica, que fazem parte dos grupos de risco, juntamente com as crianças de 6 a 23 meses, este o único grupo que atingiu meta de cobertura em Itatiba. A campanha de vacinação começou no início de maio.
VACINA DISPONÍVEL/ Os pequenos estão hoje recebendo a segunda dose. “Semanalmente as doses aplicadas são monitoradas e não houve aumento na procura pela vacina. A cobertura vacinal para os grupos de gestantes é de 66% e de idosos, 68%. Por isso a Secretaria da Saúde convoca gestantes e idosos que ainda não se vacinaram para procurar uma unidade de saúde e fazê-lo”, apela a diretora.
Higiene é principal arma de combate A correta higiene ainda é a melhor recomendação para evitar gripes em geral, e o H1N1 em especial. “É importante lembrar que foi a higiene que controlou a epidemia de H1N1 de 2009”, frisa a diretora Solange. Por ser um ágil mutante, o vírus da gripe suína deve ser combatido com novas formulações de gripe todos os anos. “Desde a epidemia de 2009 e com a vacinação, a população começou a desenvolver anticorpos.
O H1N1 se adaptou e hoje é um vírus como o de outras gripes. Todo ano, o Ministério da Saúde oferece à população de risco a vacinação contra a gripe. Esta vacina é atualizada a cada ano, conforme os vírus em circulação e a mutação dos vírus. O H1N1 é um dos vírus combatidos pela vacina da gripe”, explica.
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