A presidente discursou, nesta terça-feira (25), na ONU, na abertura dos debates da assembleia-geral.
A presidente Dilma Rousseff se reuniu com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, com o presidente da Federação Internacional de Automobilismo, Jean Todt, e com o piloto Emerson Fittipaldi, para apoiar o programa da ONU de redução dos acidentes de trânsito. Depois, discursou na abertura dos debates da assembleia-geral.
A presidente voltou a criticar as medidas econômicas adotadas pelos países ricos para enfrentar a crise econômica. Segundo ela, insuficientes para interromper a recessão.
“A história revela que a austeridade, quando exagerada e isolada do crescimento, derrota a si mesma. A opção do Brasil tem sido a de enfrentar simultaneamente esses desafios", declarou.
Dilma Rousseff condenou os países desenvolvidos por aumentar o dinheiro em circulação, o que desequilibra as taxas de câmbio e afeta as exportações dos países mais pobres. Ela negou que o país pratique o protecionismo. Na semana passada, o governo americano reclamou do aumento de tarifas sobre produtos importados pelo Brasil.
“Devemos lembrar que a legítima defesa comercial está amparada pelas normas da Organização Mundial do Comércio”, reforçou Dilma.
A presidente disse que o diálogo é a única opção para a paz na Síria, e foi aplaudida ao repudiar o preconceito contra a população islâmica.
Dilma Rousseff também condenou os atos de terrorismo que levaram à morte do embaixador americano na Líbia, e pediu o fim do embarco econômico a Cuba.
Na saída do plenário, Dilma teve um encontro casual com o presidente americano Barack Obama. No fim do dia, deu uma entrevista em que defendeu um pacto internacional para vencer a crise econômica.
“A gente tem que buscar um pacto, não ficar apontar dedos uns para outros. Cada um faz a sua parte, mas vamos fazer de forma concertada”, finalizou.
Fonte: Jornal Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário