Às 15h50, cerca de 200 pessoas confeccionavam cartazes.
PM enviou 200 homens para protesto; 70 do Choque estão aquartelados.
Às 17h40, cerca de cinco mil pessoas participavam do protesto em São Gonçalo (Foto: G1)
Uma comissão da OAB acompanha a manifestação para ver se haverá excessos por parte da PM ou atos de vandalismo dos manifestantes.
Estudantes levaram faixas para a Praça Zé Garoto
(Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Os pariticpantes iniciaram o protesto com gritos como "Olê, olê, olá, se a passagem não abaixar, São Gonça vai parar".(Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Às 18h, o clima era tranquilo. Barulhos de fogos foram ouvidos e multidão reagiu gritando "Sem violência".
A Polícia Militar destacou um efetivo de 200 homens, com apoio do 7º BPM ( São Gonçalo) e 4 CPA, composto pelos batalhões de Niterói, Cabo Frio e Itaboraí. De acordo com o subcomandante do 7º BPM, major Jefferson Bartalo, inicialmente 35 PMs munidos com armas não-letais vão ocupar as escadarias da Prefeitura de São Gonçalo, para onde os manifestantes devem seguir durante o ato.
Bartalo informou ainda que cerca de70 PMS do Batalhão de Choque estão aquartelados e serão acionados apenas se houver depreciação de patrimônio público.
O major disse que o serviço de inteligência da PM apurou que cerca de 11 mil pessoas confirmaram participação na manifestação através do Facebook.
No entanto, a PM prevê um número menor de participantes. "A nossa vinda é pacifica. Não queremos entrar em confronto, queremos que seja exercido o direito constitucional dos cidadãos", disse o subcomandante.
A maioria dos manifestantes que aguarda o início do protesto é formada por estudantes. "O aumento dos 20 centavos foi o maior absurdo. Quero que a Copa seja cancelada", disse a estudante do 3º ano do ensino médio Kamile Rodrigues.
Manifestantes citam ídolos da música em cartazes
(Foto: Tássia Thum/G1)
Essa é a primeira vez que as professoras Bruna Tavares, 25 anos, e Karoline Lula, 23, participam de uma manifestação. Depois de acompanharem pela televisão o protesto que reuniu 100 mil pessoas no Centro do Rio, as jovens saíram às ruas para também pedir a redução das tarifas e o fim da corrupção.(Foto: Tássia Thum/G1)
"Moramos aqui em São Gonçalo e fica complicado ir ao Rio para participar da manifestação. Como hoje o protesto é aqui, do lado do meu trabalho, vim reivindicar por melhores condições sociais e mais investimentos em áreas essenciais como saúde e educação", diz Bruna.
Trânsito
O trânsito sofreu modificações no Centro da cidade. Segundo a Prefeitura do município, o trânsito foi desviado da Rua Feliciano Sodré, onde o protesto se concentrava às 18h, para cinco ruas transversais. As ruas que receberam o fluxo de veículos partem do bairro Zé Garoto em direção ao bairro de Estrela do Norte, ambos na Região Central.
Prefeitura encerra o expediente
A Prefeitura de São Gonçalo reforçou o efetivo de guarda municipais para acompanhar a manifestação contra o aumento da passagem de ônibus no município da Região Metropolitana. O expediente da prefeitura foi encerrado às 14h30 e duas escolas municipais, entre elas uma com mais de 2,5 mil alunos, tiveram aulas suspensas devido ao protesto.
Agência se protegeu com tapumes
(Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Comércio fechado(Foto: Perla Rodrigues/ G1)
Algumas lojas na Rua Francisco Portela fecharam as portas com medo de depredação e atos de vandalismo na manifestação. Apesar do receio, o clima, por volta das 17h, era de tranquilidade nos arredores e na Praça Zé Garoto, onde se concentram os manifestantes.
Tumulto
Um princípio de tumulto ocorreu na Rua Dr. Feliciano Sodré. Não se sabe o motivo, mas o grupo dispersou e houve correria. Todo o comércio fechou cedo e as agências bancárias se protegeram com tapumes.
Policiais militares equipados com capacetes e escudos começavam andar no meio da multidão. Anteriormente, eles estavam andando apenas ao lado dos manifestantes.
Com a aproximação da PM, houve mais um princípio de tumulto com correria. O clima que era de aparente tranquilidade, começou a ficar tenso. Muitas pessoas foram embora com medo de conflito. O grupo já é muito menor do que no início do protesto.
Um grupo ntrou em confronto com os policiais do 7º BPM . A ação aconteceu perto da Avenida Kennedy, na rua lateral da Prefeitura do município.
Segundo a Prefeitura, houve correria e alguns manifestantes tentaram fechar o trânsito na via. Há informações de manifestantes que depredaram ônibus que circulavam no local. O Secretário municipal de comunicação, Alex Alves, considera que ‘o clima é de tensão’.
Às 19h30, a maioria dos manifestants dispersou e restava apenas um pequeno grupo no local.
Ao fim do protesto, ruas do centro de São Gonçalo
guardam vestígios do ato. Pilhas de lixo foram
queimadas e vidros quebrados
Vidros quebradosguardam vestígios do ato. Pilhas de lixo foram
queimadas e vidros quebrados
Um pequeno grupo de manifestantes, sem faixas, nem cartazes, continuam interditando a Rua Nilo Peçanha, próxima a Prefeitura de São Gonçalo. A PM continua reforçando o patrulhamento na região. Na Avenida Presidente Kennedy, já liberada, há vestígios de vidros quebrados e estilhaçados. No entanto, segundo a PM, não houve depredações, nem disparos de armas não letais.
Segundo testemunhas, os estilhaços foram de janelas de ônibus, quebrados por manifestantes.
Cartazes de humor fazem parte da manifestação (Foto: Tássia Thum/G1)
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