sexta-feira, 21 de junho de 2013

Milhares de manifestantes invadem as ruas de Itabuna



Itabuna viveu na tarde desta quinta-feira (20) um momento histórico, exercendo a cidadania e civismo o povo em um só grito exigiu do poder executivo transparência, eficiência e moralidade nos gastos públicos. 
O manifesto tomou as principais ruas da cidade, a passeata saiu da praça do bairro São Caetano, com parada para manifesto em frente à Prefeitura de Itabuna, passando pelo Jardim do Ó, Avenida do Cinquentenário, e terminando no final da Avenida Juracy Magalhães. As ruas da cidades ficaram pintadas de verde e amarelo, cor utilizada para mostrar e chamar as pessoas que passavam que o momento era esse: “Vem pra rua, vem pra rua!”.
Ao site Radar Notícias, um dos líderes do movimento Tiago Habib disse “O povo de Itabuna está demonstrando maturidade e gritando aos políticos que não aguentamos mais”.
Prefeitura
O ponto crítico da manifestação foi quando a multidão parou em frente ao Centro Administrativo Firmino Alves (Prefeitura), e começaram a gritar “Vane cadê você, eu vim aqui só pra te ver!” ou “Vane covarde!”.
Foi formada uma comissão pelos líderes do movimento que foram recebidos pela Secretária de Administração Mariana Alcântara. Alguns manifestantes tentaram forçar a entrada da prefeitura sendo impedidos e vaiados por outros que não queriam atos de vandalismos.
Igreja Universal
Um momento que chamou a atenção aconteceu na porta da Igreja Universal, situada no Jardim do Ó. O povo gritou “Vergonha, vergonha!”. A igreja Universal é ligada ao Partido Republicano Brasileiro (PRB), o mesmo do atual prefeito Vane do Renascer.
Membros do grupo LGBT da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) chegaram a levantar a bandeirado arco-íris na porta da Igreja. Eles criticaram  o projeto aprovado esta semana pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que, na prática, libera profissionais de psicologia a tentarem curar a homossexualidade. O projeto está conhecido como "Cura Gay". 
Comércio
Na Avenida do Cinquentenário, os comerciantes, temendo represálias, fecharam as portas dos estabelecimentos comerciais, a PM acompanhou toada movimentação, mas sem interferir. 
Alguns entraram em confronto com seguranças do Supermercado Meira, obrigando-os a fechar as portas do estabelecimento, em seguida deram ordem para que o Pai Mendonça também fechasse.
PM
Polícia militar e Agentes de trânisto acompanharam toda a manifestação. O trabalho da polícia chegou a ser apaludido por parte dos manifestantes, que mencionaram que tudo corria em paz. O Comando do 15º Batalhão de Polícia Militar acionou todos os Militares que estavam na folga e também guarnições da CAERC ou CIPE Cacaueira para conter, caso fosse necessário, os excessos durante o ato público. Porém, o movimento aconteceu de forma ordeira. 
Hino Nacional
Diversas vezes os manifestantes cantaram hino nacional, emocionando participantes e até aqueles que assistiam ao manifesto. 
Partido
Ainda na concentração do protesto, houve uma confusão entre manifestantes e membros do partido PSTU, que estiveram no local com bandeiras e camisas da legenda. O povo reclamou e chegou a vaiar, uma vez que o movimento não é político e nem partidário e desde o início foi solicitado que não realizassem manifestações partidárias. A situação foi controlada pelos organizadores do manifesto.
Participantes
O manifesto que que começou com quase 2 mil pessoas aumentou durante o percurso. A estimativa inicial é de que mais de 5 mil pessoas participaram do movumento. 


(radar noticias)

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