Uma reunião da Diretoria-geral (Diret) da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), discutiu, na segunda quinzena do mês de dezembro, um alinhamento de ações entre os gestores de todas as unidades do órgão espalhadas pelo país. A reunião contou com a presença de superintendentes da Bahia, Pará e Rondônia, e de gerentes do Espírito Santo, Mato Grosso e Amazonas, além de coordenadores das diferentes divisões que compõem essas superintendências e gerências, a exemplo de representantes dos centros de pesquisa, extensão e administrativo. O diretor-geral em exercício, Edmir Ferraz, coordenou a reunião, com a participação do diretor nomeado, Sérgio Murilo.De acordo com Ferraz, esse é um exercício que deve ser feito constantemente a fim de otimizar a gestão, levando em consideração as dificuldades que se ampliam a cada ano. "Dessa reunião vai sair um alinhamento do pensamento em relação ao órgão, com sugestões práticas para os nossos diversos desafios, não apenas em relação a um necessário choque de gestão, mas definindo um cenário para o futuro da instituição". Após a apresentação de cada unidade – superintendências, gerências e divisões – foram definidas, por meio de discussões abertas, quais as atividades deveriam, num cenário de constante redução orçamentária, ser priorizadas ou racionalizadas. Na Bahia, por exemplo, o Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec) atua com 66 projetos em oito cadeias produtivas. Apenas na cadeia do cacau são 41 projetos de pesquisa. Mas, há pesquisa em seringueira, palmáceas, bovinocultura, pequenos animais, dendê, café e mandioca, considerando a importância da diversificação na área de atuação da Ceplac no Estado. “Se imaginarmos que a situação orçamentária, nos próximos três anos, não melhore ou até piore, talvez não seja o caso de manter determinados projetos. Isso, em tese. Mas devemos fazer esse exercício, para uma possibilidade ainda mais negativa em termos de orçamento”. Ao longo dos últimos quatro anos, a Ceplac sofreu uma redução de orçamento da instituição com elevação de custos operacionais e de contratos, prejudicando suas ações finalísticas. "Esse cenário acabou colocando seus gestores em situação de vulnerabilidade frente aos órgãos de controle do Governo, observa o diretor nomeado Sérgio Murilo. “Essa atividade revela-se de grande importância, na medida em que passamos a discutir, de forma coletiva, medidas administrativas que proporcionarão melhor eficiência da gestão, sendo adotadas uniformemente em todos os estados. Ao mesmo tempo, solidariamente, definimos as estratégias de cenário para a nossa instituição, após encontro com a Ministra Kátia Abreu e assessores que se propõem a apresentar reformulação à nossa Instituição”, afirma o novo gestor. Das informações colhidas no encontro resultará um documento que, oportunamente, será entregue ao Ministério da Agricultura. “Sabemos que a ministra Kátia Abreu tem planos para a Ceplac. Assim, quando formos solicitados a apresentar os detalhes da instituição, queremos estar preparados para passar não apenas o que fizemos, o que fazemos e podemos fazer, mas como podemos até nos adaptar diante de uma situação excepcional”, reforça Edmir Ferraz.
Fonte: rede Brasil de noticias
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