Diante do megaprejuízo de R$ 1,346 bilhão que a Petrobras teve no trimestre, o governo já cogita um reajuste dos combustíveis nas bombas para ajudar a companhia a reduzir parte das perdas, diminuindo a desfasagem de preços em relação ao mercado internacional. Embora ainda não esteja decidido quando e como será feita a recomposição, ou se o aumento vai pesar mais no diesel ou na gasolina, há chances reais de que a correção ocorra ainda este ano, já que o cenário de inflação em baixa não colocaria em risco a política de queda dos juros. Além disso, existe forte apelo para aumentar investimentos, não só da estatal, mas também do setor produtivo. - Essa questão do preço tem de ser corrigida em algum momento. Não há como continuar desse jeito e a oportunidade para fazer isso é neste ano, com cenário benigno para a inflação - disse um interlocutor da área econômica do governo. - Autorizar o reajuste seria importante para aumentar os investimentos. Daria uma sinalização positiva de que a estatal tem uma política saudável. Um balanço negativo é muito ruim. A alternativa para evitar o reajuste dos combustíveis seria o governo oferecer algum tipo de subsídio à Petrobras, mas na visão da área econômica, isso não seria "salutar" para uma empresa do porte da estatal, ressaltou o interlocutor.
Informações O Globo
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fonte: jornalismo o tempo
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