Rocha conta que três rodadas de negociação já aconteceram, por meio do Ministério Público, mas as reivindicações não foram atendidas. A categoria alterou o pedido de reajuste salarial, de 15% para 13%. O patronato oferece 3,21%.
Na pauta ainda consta o ticket de R$15,00 trinta dias por mês e nas férias, PLR, fim da dupla função e da cobrança de avarias, redução da jornada para 6h sem redução de salário e assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelas empresas.
A dois dias do jogo de estreia da Arena Fonte Nova na Copa das Confederações, Salvador amanhecerá sem ônibus nas ruas. Sobre a data escolhida, o presidente do sindicato diz ser “coincidência”.
“Nós tentamos todos os meios de negociação para evitar que houvesse a greve, mas infelizmente chegamos ao limite e que esgotou. Não há mais saída, a única solução agora é esta”.
A população, mais uma vez, é a principal prejudicada. Sobre isso, Rocha explica que as decisões foram tomadas pensando nos soteropolitanos. “Nós pensamos sim na população até então, porque não fizemos nenhuma manifestação nas ruas e nenhuma paralisação que atingisse tanto a população, mas infelizmente agora não existe outra solução, precisamos lutar pelos nossos direitos”.
No último dia 16 de maio, nove empresas paralisaram as atividades. Pessoas se amontoavam nos pontos da capital, embaixo de chuva forte. A paralisação durou uma manhã.
Fonte: Opnião sul
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