domingo, 2 de junho de 2013

Polícia investiga se morte de artista foi latrocínio, vingança ou passional

 

Augusto Omolú foi encontrado morto no sítio em que morava.
Ele tinha perfurações no corpo e vestia apenas uma cueca, diz polícia.

 
 
A polícia investiga se a morte do coreógrafo e bailarino Augusto Omolú na manhã deste domingo (2) foi latrocínio, motivada por vingança ou crime passional. De acordo com o delegado Joelson Reis, titular da 23ª Delegacia Territorial de Lauro de Freitas, as investigações ainda estão no início. "Estamos ouvindo testemunhas, como o caseiro que encontrou o corpo, e aguardamos o resultado da perícia, que vai apontar se o imóvel foi arrombado, por exemplo", afirma o delegado.
Segundo Joelson, o corpo de Omolú foi achado de bruços, entre a sala e a cozinha da casa, trajando apenas uma cueca branca. As investigações serão conduzidas em parceria pela Delegacia de Homicídios e a 23ª DT.
Augusto Omolú foi encontrado morto em Lauro de Freiras, na região metropolitana de Salvador, no sítio em que ele morava, próximo à praia de Buraquinho.
Augusto Omolú tinha 50 anos e era professor, bailarino e um dos coreógrafos do Balé do Teatro Castro Alves.
Notas de pesar
Após o assassinato de Omolú neste domingo, órgãos culturais emitiram notas de pesar lamentando a morte do artista. A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult-BA) e a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) emitiram nota destacando a carreira construída por Omolú. "Com uma história profissional de mais de 30 anos, iniciada como aprendiz de Mestre King e Emília Biancardi, este soteropolitano, ícone da dança brasileira, com carreira internacional reconhecida, era especialista em danças afro-brasileiras".
A nota ressalta ainda os projetos do artista. "Ao lado do curador artístico da companhia, Jorge Vermelho, estava vivendo um processo de transição para ocupar o posto de assessor artístico do grupo".
O Teatro Castro Alves também divulgou uma nota de pesar pela morte de Omolú. A nota trata o ator, dançarino e coreógrafo como referência mundial, considerando-o destaque "na construção, difusão e popularização da dança produzida na Bahia".
O artista ingressou no grupo em 1981, ano de fundação do Balé do TCA, e integrou o elenco de diversas produções da companhia.

Fonte:  Do G1 BA

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